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Polí­tica

"Até os criminosos de guerra têm direito à defesa. E fui advertido sem ser ouvido", afirmou hoje, 27, em plenário, o vereador José Hermes Damaso (PDT) sobre a decisão de seu partido de enviar-lhe advertência por, supostamente, ter manifestado apoio à reeleição do prefeito Raul Filho (PT). "Nenhum cidadão ouviu o vereador Damaso falar em nome do PDT ou dizer que apóia qualquer candidato", disse o parlamentar, que faz parte do grupo da Câmara que decidiu lutar para ter voz ativa e participar das decisões sobre a sucessão municipal. "Sou parlamentar, eleito pelo PDT, mas subserviência nunca!" Damaso disse também que não aceita ser cerceado no seu direito de conversar e de fazer política.

Em aparte, o presidente da Casa, Carlos Braga (PMDB), destacou que os vereadores representam mais de um terço dos eleitores da Capital e têm o direito de ajudar a decidir quem será o candidato a prefeito. "Vamos escolher o melhor para Palmas." Alberto Guimarães Gordo (PT) ressaltou, também, que os parlamentares devem buscar a oportunidade de serem ouvidos.

Evandro Gomes (PMDB) disse que o PDT deveria, no mínimo, ter ouvido o vereador Damaso. Wanderlei Barbosa (PSB) reafirmou, como Gordo e Braga, que os parlamentares são uma força e um poder. "Temos votos suficientes para eleger um bom candidato a prefeito." Para Wanderlei, o PDT, com sua atitude, tentou fragilizar a idéia dos vereadores de fortalecer o Parlamento municipal. Sobre Raul Filho, afirmou: "O prefeito tem a preferência da maioria dos parlamentares, mas isto não significa uma manifestação de apoio."

Em resposta aos colegas a vereadora Edna Agnolin (PDT) presidente do partido na Capital, convidou o vereador Damaso, para participar de uma reunião na sede do partido, na segunda-feira, (02/06), às 18h.

Fonte: Dircom/CM Palmas