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Estado

O Ministério Público recebeu notícia de supostos crimes cometidos pelo delegado regional da Polícia Civil de Paraíso do Tocantins, Leão Lopes Júnior, na quinta-feira, dia 10. As informações foram trazidas por Eurípedes Aparecido de Oliveira, por sua esposa Norma Lopes de Souza Oliveira e por três filhos do casal.

Segundo relataram ao promotor de Justiça da Cidadania de Paraíso, Lucídio Bandeira Dourado, o delegado teria prendido ilegalmente Eurípedes Aparecido, sua esposa e dois filhos do casal, os agredido fisicamente e os ameaçado.

Em depoimento, Eurípedes Aparecido disse que tudo teria ocorrido pelo fato de estarem acampados em um ilha do Rio Araguaia, em Caseara/TO, local que o delegado supostamente alegou ser privativo da Polícia Civil.

O Ministério Público, por meio do promotor Lucídio Bandeira, ao tomar ciência dos fatos, acionou o Superintendente da Polícia Civil no Estado, Abizair Paniago, para que encaminhasse a Paraíso do Tocantins um delegado-corregedor para acompanhar os depoimentos. Também acionou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/TO).

Segundo o promotor, “a notícia criminis trazida pela família elenca uma série de delitos, comuns e funcionais, dentre eles abuso de autoridade, lesão corporal, constrangimento ilegal, ameaça e denunciação caluniosa”.

Em razão disso, explica que o Ministério Público está avaliando o caso, sendo pertinente os fatos alegados procederá com a denúncia criminal, representação junto à Corregedoria da Polícia Civil e à Comissão de Direitos Humanos da OAB e do Congresso Nacional e até mesmo com o pedido de afastamento cautelar do delegado, por medida judicial.

 

Fonte: MPE