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Polí­tica

Em nota à imprensa a União do Tocantins diz que Nilmar Ruiz (DEM) mentiu durante entrevista concedida à TV Anhanguera na última quinta-feira, quando disse que as demissões que promoveu foram motivadas por questionamento jurídico da União do Tocantins.

Segundo a nota, Nilmar foi alertada pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério do Trabalho que o número de comissionados era excessivo e que precisava se adequar.

Ainda segundo a nota, no início de 2004, Nilmar Ruiz, em reunião com seu secretariado, já anunciava a necessidade de demitir cerca de 2 mil servidores públicos e que, portanto, mente ao querer empurrar a responsabilidade para a UT.

A nota encerra dizendo que “pelo bem da verdade, ela (Nilmar) deve se retratar publicamente desta afirmação mentirosa”.

 

Confira a Nota na integra 

Nota à imprensa

NILMAR MENTE EM ENTREVISTA À TV ANHANGUERA

Em entrevista à TV Anhanguera na noite da última quinta-feira, 21, a candidata a prefeita Nilmar Ruiz faltou com a verdade ao dizer que as demissões que promoveu após sua derrota nas eleições municipais de 2004 se deu por questionamento jurídico do "mesmo grupo" que ingressou com ação no STF na questão administrativa das contratações irregulares no Estado.

Nilmar Ruiz havia sido alertada ainda em 2003 pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério do Trabalho que o número de comissionados na Prefeitura era excessivo e que precisava adequar a situação, inclusive sugeriram a realização de concurso público. A Prefeitura de Palmas chegou a ser chamada a assinar um Termo de Acordo e Ajustamento de Conduta sobre o assunto.

Ainda no início de 2004 Nilmar Ruiz, em reunião com seu secretariado, já anunciava a necessidade de demitir cerca de 2 mil servidores públicos. Medida que ela só veio a tomar após perder as eleições em outubro daquele ano.

Nilmar mente ao querer empurrar a responsabilidade para o suposto "mesmo grupo". A afirmação chega a ser absurda, já que ela, naquela época, integrava a União do Tocantins, sendo inclusive filiada ao PL (que depois virou PR). O rompimento do grupo do qual ela fazia parte só se deu em março de 2005, portanto, cinco meses após Nilmar Ruiz promover as demissões covardes de quem perde uma eleição e sente que precisa descontar em um determinado setor da sociedade. No caso, coube aos servidores comissionados, arcarem com o ônus da incompetência administrativa e gerencial de Nilmar.

Pelo bem da verdade, ela deve se retratar publicamente desta afirmação mentirosa, que nada combina com quem ocupa um cargo público de deputada federal.

Coligação União do Tocantins