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Polí­tica

Cavalcante conversa com Ivory de Lira (de costas), líder do prefeito, enquanto Edna Agnolin discursa

Cavalcante conversa com Ivory de Lira (de costas), líder do prefeito, enquanto Edna Agnolin discursa Foto: Umberto Salvador Coelho

Foto: Umberto Salvador Coelho Cavalcante conversa com Ivory de Lira (de costas), líder do prefeito, enquanto Edna Agnolin discursa Cavalcante conversa com Ivory de Lira (de costas), líder do prefeito, enquanto Edna Agnolin discursa

Nervosismo e disparates marcaram as falas dos oposicionistas na 1ª Sessão Ordinária da 6ª Legislatura da Câmara Municipal de Palmas. Aparentemente nervoso e com as mãos trêmulas, Fernando Rezende (DEM), um dos oposicionistas ao prefeito Raul Filho (PT) na Câmara, foi um dos primeiros a discursar. Ele subiu à tribuna para criticar o gestor e pediu para que o prefeito cuidasse mais da aparência da cidade e “roçasse” a quadra 105 Norte, onde ele (Rezende) mora. O vereador ainda elogiou, ironicamente, Divina Márcia (PTN), pela coerência partidária.

Momentos antes, Márcia, eleita pela oposição e que faz parte da Mesa Diretora da Casa como 2º Secretário, havia discursado. Em sua fala a vereadora disse que tem ouvido muitas perguntas se é ou não oposição e a seguir disse “eu não sou oposição”.

A vereadora disse que iniciou sua carreira política com o grupo do ex-governador Siqueira Campos e do ex-senador Eduardo Siqueira Campos. Ela afirmou também, que já foi eleitora de Raul Filho, quando ele foi candidato a deputado estadual, tendo inclusive sido militante. Márcia, entretanto, fez questão de agradecer o apoio recebido da primeira-dama do Estado, Dulce Miranda e o governador durante a campanha.

O discurso de Rezende foi rebatido pelo líder do governo Ivory de Lira (PT). O líder de Raul disse que aqueles que tem lotes multifamiliares tem que ser responsabilizados para fazer a limpeza. Segundo Ivory, hoje eles ficam esperando o poder público e isto tem que ser debatido.

Ivory também chamou atenção para o fato que hoje muitas pessoas dos municípios vizinhos e até de regiões de outros Estados, como o sul do Maranhão e Pará, Piauí e Mato Grosso, vem para Palmas buscar atendimento de saúde. Para o vereador tem que ser pactuados com estes municípios e Estados para que os recursos para a saúde também possam vir.

Disparatado

O discurso do vice-presidente da Câmara, Aurismar Cavalcante (PP), que pretende fazer oposição à gestão petista da capital, foi o mais desproposital e completamente disparatado. O vereador primeiro revelou seu rancor com os funcionários da Casa, logo no início de sua fala, por ter tido, segundo ele, sua entrada impedida no Plenário em 2004 quando ainda não era vereador. Segundo Cavalcante na época os funcionários explicaram que só era permitida a entrada aos vereadores, o que o teria desagradado.

Mostrando despreparo, Cavalcante chegou a culpar o prefeito Raul Filho pela diminuição do Fundo de Participação dos Municípios - FPM, constitucionalmente estabelecido. Ele ainda disse que Raul perseguiu os funcionários da saúde.

Milton Neris (PT)

O vereador Milton Neris (PT) afirmou que a reeleição de Raul Filho mostra sua aprovação pelo povo. Ele disse que o Tocantins olha para Raul e para o que está acontecendo na capital e “o Estado também quer”, afirmou.

Neris disse que o desafio do prefeito não será menor do que o do mandato passado, "quando assumiu a prefeitura sucateada, com 24% de desemprego e sem norte”. Segundo o petista, Palmas vai ser exemplo para o Brasil assim como as escolas de Tempo Integral já estão sendo.

 

Umberto Salvador Coelho