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Campo

O Tocantins avança com novas tecnologias para a produção de biocombústivel. Uma parceria entre a UFT – Universidade Federal do Tocantins, o Instituo Ecológica e BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento implanta em Porto Nacional, o projeto modelo para a produção de biocombústivel extraído da mandioca. O empreendimento, em fase de implantação deve começar a funcionar ainda neste semestre.

O programa é para atender um modelo de integração produtiva para a comercialização de álcool e ração animal derivados do cultivo de mandioca e outras matérias-prima que contém amido. A meta do projeto é beneficiar agricultores familiares. Inicialmente, cerca de 300 pequenos produtores serão atendidos.

Segundo informações do Instituto Ecológica, de início, a usina funcionará como instrumento de capacitação e de validação de um modelo de negócio para a agricultura familiar do Estado do Tocantins. Outras propostas são: promover a geração de renda, desenvolver a cadeia produtiva da mandioca e derivados, além de criar diversos mecanismos que possibilitem a criação de negócios para o pequeno produtor rural.

A usina terá capacidade de processar 40 toneladas de mandioca por dia, com uma produção de 7 mil litros, perfazendo um total de 2 milhões de litros por ano.

Vantagens

O investimento para a produção do etanol a partir da mandioca é viável economicamente, em relação a outros empreendimentos. Segundo a ABAM – Associação Brasileira dos Produtores de Amidos de Mandioca, outro benefício da usina de álcool é a possibilidade de integrar um maior número de mão-de-obra direta e indiretamente.

São parceiros no projeto, a Seagro – Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Diocese e prefeitura municipal de Porto Nacional.

Fonte: Secom