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Foto: Elson Calda
  • Foto - Lenito Abreu

Com a imunização simbólica dos animais da fazenda Katã, localizada no município de Oliveira de Fátima, na região central do Estado, o vice-governador Paulo Sidnei, o secretário da Agricultura, Roberto Sahium, e o presidente da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária - Humberto Camêlo, abriram oficialmente a I etapa de vacinação contra a febre aftosa deste ano. A campanha, com o slogan “Aqui Não, Aftosa!”, teve início no último dia 1º e prossegue até o dia 30 deste mês de maio.

“A vacina não é um remédio. Não é pra curar e sim pra prevenir. Ela é a segurança do nosso negócio”, destacou o vice-governador Paulo Sidnei, acrescentando que “temos que ter o cuidado de zelar pelo nosso rebanho, pois assim estamos cuidando da economia de todo o Estado”.

Ao ressaltar o papel que o pecuarista tem na manutenção da sanidade animal, o presidente da Adapec mais uma vez conclamou os produtores tocantinenses a vacinarem seu rebanho e fecharem as porteiras para aftosa. “É importante estarmos conscientes de que a erradicação da aftosa criará oportunidades e trará benefícios a todos”, pontuou Camêlo.

O superintendente Federal da Agricultura no Tocantins, Jalbas Manduca, ao destacar a necessidade de imunizar os bovídeos contra a febre aftosa lembrou aos produtores a meta do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de tornar o Brasil livre de aftosa com vacinação até 2010.

Já o pecuarista Izídio Januário, proprietário da fazenda Katã, destacou a importância do correto manuseio da vacina. “Se não tomarmos certas precauções na hora da vacinação os resultados podem não ser os esperados e com isso, perdemos dinheiro e colocamos a sanidade dos animais em risco”, comenta.

Imunização

A vacinação de bovídeos (bovinos e bubalinos) contra a febre aftosa é obrigatória. Contudo, os animais que serão abatidos durante a campanha e até 60 dias após seu término, estão isentos da imunização antiaftosa. Basta que o produtor vá à Adapec e assine um termo de compromisso definindo a dada do abate desses animais.

Antes de transportar o rebanho, é importante que os pecuaristas estejam atentos quanto ao prazo de carência após a vacinação. O período para os animais que receberão a primeira vacina é de 15 dias. Para os que serão imunizados pela segunda vez, o prazo sem transitar é de sete dias e a partir da terceira vacinação, não há carência a cumprir.

Segundo informações da Central de Selagem de Vacinas Veterinárias, do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, do total de oito milhões de vacinas que poderão ser disponibilizadas ao Tocantins, já foram enviadas ao Estado 1,7 milhão de doses.

De acordo com os dados da segunda etapa da campanha antiaftosa de 2008, realizada em novembro, o rebanho tocantinense conta com 7.344.864 bovídeos. Nesta etapa, 7.283.927 cabeças de bovídeos foram imunizadas, o que significa uma cobertura vacinal de 99,17%.

Comprovação

Depois de imunizar o rebanho, o produtor tem um prazo de até 10 dias para comprovar essa vacinação. Caso contrário, será multado em R$ 127,00, por propriedade. Para efeito de comprovação, o pecuarista deve comparecer ao escritório da Adapec onde a ficha do seu rebanho é movimentada e apresentar a carta aviso juntamente com a nota fiscal da vacina.

Fonte: Secom