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Polí­tica

Durante a sessão da manhã desta terça-feira, 30, a líder do governo na Assembleia, deputada Josi Nunes (PMDB) saiu em defesa da administração de Carlos Gaguim (PMDB) contra ataques judiciais feitos pelo PSDB. Em seu discurso da tribuna, a deputada lembrou das ações movidas pelo partido do ex-governador Siqueira Campos (PSDB). A parlamentar classificou essas ações como “tentativas de desestabilização do governo”.

A deputada ressaltou a ação movida pelo partido Democratas contra a diplomação de Carlos Gaguim como governador do Estado. Na ocasião, a parlamentar informou que o DEM acusou o governo de compra de votos na eleição indireta de Gaguim. De acordo com Josi Nunes, o ministro Felix Ficher, do Tribunal Superior Eleitoral, explicou que eleições indiretas tem regulação própria e por isso “não se sujeitam às regras do código eleitoral”.

Outro ponto defendido pela líder do governo na Casa foi na questão da demissão em massa dos funcionários comissionados. A deputada considerou a atitude do PSDB “incoerente e no máximo imprudente”, por, segundo a deputada, pedir a demissão de “tantos pais de família”. Josi Nunes afirmou esta situação poderia ter sido evitada, se o PSDB tivesse realizado concurso público à época em que estava no governo. Na ocasião ela mostrou o projeto de Lei nº 1.124 de 2000, que permitia ao chefe do Executivo criar e extinguir cargos por decreto.

Damaso

O deputado Osires Damaso (DEM) afirmou que na época, o PSDB havia entrado com ação para “conter os contratos eleitoreiros” promovidos pelo então candidato ao governo, Marcelo Miranda (PMDB), em 2006. Na ocasião o deputado classificou o governo de oportunista por atos tomados, como votações e aprovações feitas “na calada da noite”.