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Polí­tica

Donizeti Nogueira, presidente regional do PT

Donizeti Nogueira, presidente regional do PT Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Donizeti Nogueira, presidente regional do PT Donizeti Nogueira, presidente regional do PT

O presidente do PT estadual, Donizeti Nogueira afirmou ao Conexão Tocantins que conversa com mais dois partidos além do PCdoB para aliança nas eleições de outubro. O presidente ressalta que a candidatura do ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão poderá ter o apoio do PSDC e ainda do PRT.

Agora que o PP, presidido pelo deputado federal Lázaro Botelho, deve compor na base governista indicando a ex-prefeita de Araguaina, Valderez Castelo Branco, Donizeti diz que a ida do partido não influencia na decisão do PT, mesmo fortalecendo a candidatura da presidenciável do partido, Dilma Rousseff.

“Nossa decisão será mantida até o final, a candidatura do PT não depende da decisão do PP, nossa decisão é inegociável, é uma estratégia que favorece o partido”, disse. O presidente conta também que o PMDB não está buscando um diálogo com o PT. “Não tem tido nem iniciativa do PMDB para buscar uma aliança nesse primeiro turno e nós estamos respeitando o direito do partido de ter candidato assim como nós”, frisou.

O presidente do PT reafirmou que não abre mão da cabeça de chapa. “Não vamos abrir mão mas estamos abertos para conversar sobre apoio do PMDB para nossa candidatura”, afirmou.

No segundo turno

Donizeti comentou que PT e PMDB devem estar juntos apenas no segundo turno. “Aí o apoio de um para o outro será automático”, disse. O presidente salientou também que o PT não aceita indicar um candidato ao Senado na chapa majoritária, mesmo se o PMDB ceder uma das duas vagas. “ O PT tem candidato e seremos uma proposta nova para a sociedade tocantinense”, frisou.

Estratégia nas proporcionais

O presidente da sigla disse que a eleição dos deputados estaduais e federais da legenda não ficará prejudicada se o partido não coligar com o grupo do PMDB. “Essa visão de que seremos prejudicados nessa questão é míope”, disse. O presidente lembrou o pleito de 2006 quando o partido ficou até os últimos dias de convenção aguardando aliança com o PMDB. “Ano passado ficamos esperando, esse ano a mais de seis meses já temos candidato”, pontuou.