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Polí­tica

Em um encontro, promovido pelo prefeito Paulo Tavares, entre lideranças e o pré-candidato do PSDB ao Governo do Estado, Siqueira Campos, no início da noite desta sexta-feira, 18, em Paraíso do Tocantins, o deputado federal e ex-governador Moisés Avelino (PMDB) fez um discurso relatando os motivos que o levaram a apoiar Siqueira Campos para as eleições deste ano. Por várias vezes durante o discurso, as lideranças reunidas aplaudiram de pé.

Segundo Avelino, o Estado está necessitando urgente de ação política honesta para proteger a população, “principalmente a juventude, do assédio de traficantes de drogas”, disse.

O deputado federal disse que após quase 30 anos de oposição está junto no mesmo palanque com o ex-governador, mas, que, precisava dizer às pessoas que representa, que Siqueira não tem compromisso com ele (Avelino) “a não ser o compromisso da missão, do respeito e do desenvolvimento desse Estado”, afirmou Moisés Avelino.

O deputado contou às lideranças que fez uma reflexão quando fazia uma leitura das histórias políticas deste do Brasil. “Li uma carta que JK fez a Tancredo Neves, que dizia: estou me conciliando com o maior e mais radical adversário político nosso, que é o governador Carlos Lacerda, por ser um batalhador (foi governador do Rio de Janeiro, militante comunista e fundador do jornal Tribuna da Imprensa, no Estado da Guanabara, em 1949). Na carta, JK justifica a Tancredo Neves que a conciliação com o adversário era necessária para o bem do Brasil”, explicou Avelino.

Avelino disse que ele e Siqueira foram adversários mas sempre mantiveram o respeito e a ética, “sem polêmica pública”, afirmou. Segundo o deputado sua preocupação não é só com corrupção, com a falta de assistência na saúde, com a educação, mas com a juventude. Avelino afirmou que o Tocantins atravessa um período de risco para a juventude. “Precisamos expulsar o mal do Estado, esse tal de crack, que está infernizando a nossa sociedade. Precisamos Fazer isso urgentemente, até para dar exemplo para este País”, afirmou.

Segundo o deputado, ele está com Siqueira porque na política governo que se preze usa a sua força, pra fazer com que a juventude se ocupe “com a arte, educação, esporte, para gastar sua energia, e sair da rota dos traficantes”, disse.

Para encerrar o discurso, Moisés Avelino afirmou às lideranças presentes que o grupo político que apoia no momento “é unido e forte”, disse, em referência à coligação União do Tocantins, do ex-governador Siqueira Campos. “Aqui não tem cor partidária. Aqui não tem PMDB, nem PSDB, aqui tem sim forças unidas para resolver os problemas desse Estado. E essa responsabilidade também é minha e não posso fugir dela. Ao anunciar apoio a Siqueira Campos não fui pedir nada para mim, fui só dizer que quero salvar esse Tocantins, levá-lo por um caminho melhor sendo conduzido por homens e mulheres compromissados com os benefícios para a sociedade. Durmo e acordo tranquilo”, concluiu.

Avelino finalizou seu discurso dizendo que não pode subir no palanque de Siqueira Campos por causa de fidelidade partidária, e não vai subir no palanque do governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) “porque não apoio, não peço voto pra ele“, disse.

A reunião em Paraíso atraiu centenas de lideranças e estavam presentes o senador João Ribeiro (PR), o deputado federal e pré-candidato a senador, Vicentinho Alves (PR), os deputados estaduais Luana Ribeiro (PR) e Osires Damaso (DEM), o deputado federal Eduardo Gomes (PSDB). A senadora Kátia Abreu (DEM) foi representada pelo filho, Iratã Abreu.

Fonte: Da redação com informações Assessoria de Imprensa Siqueira Campos