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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O Tribunal Superior Eleitoral deve julgar ainda nesta semana a situação do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) que concorre ao Senado pela coligação Força do Povo.

Com o caso do deputado Francisco das Chagas (PSDB) do Ceará que teve a candidatura barrada pelos ministros do TSE nesta quarta-feira, 25, a incerteza aumentou em torno do caaso.

Ao contrário do prefeito de Dianópolis, José Salomão (PT) que defende a idéia que o grupo em torno do governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) já planeje uma alternativa para substituir Marcelo, alguns governistas garantiram ao Conexão Tocantins que não há essa cogitação nos bastidores.

O deputado estadual Stalin Bucar (PR) é um deles. Em entrevista ao Conexão Tocantins, o parlamentar que apoia Gaguim disse que o governador e Marcelo estão confiantes que o Supremo Tribunal Federal decida sobre o prazo para a aplicação da lei Ficha Limpa.

“Não pode uma lei desse ano valer retroativamente, se for assim vão ter que rasgar a constituição”, disse o deputado.

Bucar contou que nesta quinta-feira esteve com Gaguim e que garantiu que não há cogitação para substituir Marcelo. “Estamos seguros de que no STF essa decisão vai se definir,não existe plano B, ninguém cogita nada disso”, frisou.

Oposição

Na cúpula política da Tocantins levado a Sério a expectativa é que os ministros barrem a candidatura de Marcelo e com isso os candidatos do grupo em torno do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) sejam beneficiados, como informaram ao Conexão Tocantins os deputados estaduais Luana Ribeiro (PR) e Osíres Damaso (DEM).

Já na assessoria jurídica a cassação da candidatura do peemedebista é tida como certa, como informou o advogado Juvenal Klayber. “Essa decisão do TSE de ontem vem somar ao que a vice-procuradoria eleitoral já tinha dito no parecer”, disse.

Para Klayber, o TSE já deu um indicativo de que a candidatura do ex-governador será impugnada. “O indicativo do que pode acontecer é forte”, afirmou.

O advogado afirma ainda que, na sua interpretação, Marcelo pode também não conseguir ser candidato com base no artigo 1º da lei Complementar 64/90 que prevê inelegibilidade de políticos que tiveram mandato cassado.“Ele não depende somente só dessa decisão de ontem”, disse.

Substituição

Embora o deputado Stalin tenha negado, alguns governistas cogitam ainda a possibilidade de Marcelo continuar na campanha até dia 30 de setembro e depois dessa data a ex-primeira-dama, Dulce Miranda assumir o lugar do peemedebista.

Sendo assim, Marcelo faria todos os programas eleitorais e ainda teria seus dados na urna eletrônica, cabendo à Dulce apenas assumir a candidatura e ser eleita. Até o momento, Marcelo lidera a disputa para o Senado.

Se o TSE barrar a candidatura do peemedebista, a defesa recorrerá no Supremo Tribunal Federal e enquanto isso a campanha continua.