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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O vereador da base do prefeito Raul Filho (PT), Bismarque do Movimento (PT) criticou ao Conexão Tocantins neste sábado, 13, a falta de consulta aos partidos aliados do gestor para promover as mudanças na sua gestão.

Entre os novos secretários da equipe de Raul apenas José Messias d e Souza (da Caixa)é do PT e outros nomes como os petistas Márcia Barbosa e Eduardo Manzano deixaram a equipe do gestor.

Para Bismarque, Raul demonstrou que pretende governar sem o partido. “O prefeito tomou a decisão de governar sem ter o apoio do PT”, disse. O vereador disse que era necessário que o partido fosse consultado para as alterações nas pastas.

“A presidente Dilma, por exemplo, colocou o presidente nacional do PT na equipe de transição. O PT é o partido que o prefeito é filiado e inclusive faz parte da executiva”, apontou. O vereador disse que a ausência do PT para discutir a nova equipe foi um erro da parte do prefeito.

“O partido não foi chamado para discutir e o PT tem a prática de dialogar”, disse.

Economia

O prefeito alegou que pretende economizar com as alterações adminsitrativas e admitiu que não consultou os partidos aliados. Segundo Raul, as decisões foram técnicas.

“É evidente que a prefeitura está no vermelho eu torço para que dê certo”, ponderou o vereador que frisou também que nenhum dos vereadores da base de Raul fizeram indicações. “Foi uma decisão pessoal do prefeito”, salientou.

Enxugamento

O prefeito já confirmou também que até o final do mês vai fazer um enxugamento de cargos na gestão. Cerca de 170 devem ser exonerados visando cortar gastos na folha de pagamento.

Bismarque defende que antes dessa medida Raul chame os partidos aliados para conversar e discutir os cargos. “É preciso fazer o enxugamento dos cargos de confiança mas sugiro que o prefeito chame os aliados para discutir o segundo e terceiro escalão”, disse.

O vereador salientou que muitos servidores ligados ao partido podem ser demitidos nesse enxugamento. “O prefeito deve ter a pretensão de ser governador em 2014 e vai precisar da militância do PT. É preciso que ele continue dialogando porque ele vai precisar dos militantes”, reforçou.

Raul e o PT

No PT, presidido por Donizeti Nogueira, consta um processo contra o prefeito pelo fato dele não ter apoiado o candidato ao Senado do partido, Paulo Mourão e sim João Ribeiro (PR) da coligação adversária. A legenda deve decidir quais penalidades aplicará ao gestor.

Raul já afirmou ao Conexão Tocantins que não duvida que o partido o expulse e já avisou que se isso acontecer recorrerá na coordenação nacional.