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Economia

O interesse pelo consumo dos palmenses subiu para 141,0 pontos percentuais. Os dados são da pesquisa Intenção de Consumo das famílias (ICF) realizada pela Fecomércio Tocantins e Confederação Nacional do Comércio (CNC) na última semana de novembro, equivalente ao momento atual e aos próximos meses. A pesquisa é um indicador antecedente com capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família.

O bom resultado neste período pode ter sido impulsionado pelo aumento na intenção de consumo entre famílias com renda acima de 10 salários mínimos, que individualmente alcançaram a margem de 158,5 pontos percentuais, enquanto as que ganham abaixo de 10 salários mínimos chegaram a 138,6 pontos. Totalizando assim o aumento de 3,7% em relação a pesquisa anterior. Uma ressalva é para uma leve queda na intenção por compras de bens duráveis (-6,8%) e no nível de consumo atual (-4,8%). Os outros cinco itens alcançaram média maior que o mês passado.

Depois de uma queda acentuada em setembro, um dado interessante é o aumento na perspectiva profissional das famílias palmenses que subiu de 103,8 para 115,2 pontos percentuais. Um crescimento de 11,4%.

Os resultados da ICF podem ser avaliados sob dois ângulos. O primeiro é o da magnitude do grau de satisfação e insatisfação dos consumidores, o índice abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação, enquanto acima de 100 (com limite de 200 pontos) indica o grau de satisfação em termos de seu emprego, renda e capacidade de consumo. O segundo ângulo é o da tendência desse grau de satisfação e insatisfação, por meio das variações mensais do ICF total.

Um dos itens mais bem avaliados é a renda atual, que nesta pesquisa alcançou 168,9 pontos. A maior pontuação desde janeiro. Quando questionadas sobre o comparativo da renda em relação ao mesmo período do ano passado, 72,9% das famílias disseram está melhor, contra 4,0% acham que estão pior que no ano anterior e 23,0% dizem que continua igual ao ano passado.

A perspectiva de consumo também alcançou seu melhor momento, chegando a 175,2 pontos. Ao serem questionadas sobre a expectativa de consumir para os próximos meses, 80,6% das famílias acham que o consumo tende a ser maior, enquanto 5,3% imaginam que será menor e 12,7% esperam consumir igual nos próximos seis meses. 1,4% não souberam responder.

Sobre o consumo de bens duráveis (eletrodomésticos, TV, som, etc.) para o lar, 64% dos entrevistados disseram ser um momento para aquisição deste tipo de mercadoria, já 26,7% acha que é um mau momento. Os que não souberam opinar chegaram a 9,3%.

Através da pesquisa ICF a Fecomércio Tocantins busca contribuir para o comércio varejista e o setor privado avaliar seu planejamento de estoques e investimentos. As pesquisas foram realizadas na última semana de novembro, na capital, no mínimo, 500 consumidores com idade acima de 18 anos foram entrevistados. A precisão da amostra admite veracidade de 95% para uma população constituída de famílias em potencial, com margem de erro de 0,035 sob o nível de confiança.

Fonte: Assessoria de Imprensa Fecomércio