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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Em pronunciamento forte feito à frente da tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira, 7, a deputada Solange Duailibe (PT) rebateu as declarações do seu correligionário José Roberto (PT) quanto a participação do partido na administração do prefeito Raul Filho (PT) em Palmas.

Em tom áspero, a deputada discursou diretamente para José Roberto e questionou a representatividade do deputado para dizer, na última semana, que o PT do Tocantins não participou da administração de Raul Filho. “O senhor deve ter uma procuração do PT Nacional para dizer uma coisa dessas. Eu quero que o senhor respeite o prefeito Raul Filho e me respeite", disse.

Ainda frisando a participação petista na administração de Raul, Solange destacou que o PT participou e participa da gestão de Raul Filho, a partir do momento em que ele é filiado ao partido. “A administração da nossa capital é do Partido dos Trabalhadores”, disse.

A deputada ainda destacou o episódio da sua expulsão e a do prefeito de Palmas dos quadros do PT do Tocantins. Ainda com um discurso afiado, a deputada frisou que tano ela quanto Raul não foram respeitados pelo diretório regional do partido. “O PT do Tocantins não nos respeitou. Tanto é que nos fez passar por esse constrangimento da expulsão”, completou.

Recurso

A deputada frisou que o diretório nacional está analisando o processo de expulsão dos dois e que eles terão agora, o direito à ampla defesa. “A Câmara de recursos do diretório nacional foi unânime. A nossa expulsão foi arbitrária”, completou.

Recuo petista

No final de semana, um membro de dentro do diretório estadual do PT, em entrevista ao Conexão Tocantins, informou que o PT está disposto a rever a expulsão dos políticos, desde que a iniciativa parta deles.

No entanto, depois deste pronunciamento da deputada, que já havia declarado anteriormente sua vontade de deixar o PT, o entendimento entre ela e o partido parece ficar cada vez mais distante.

Em entrevista ao Conexão Tocantins, a deputada questionou a iniciativa do membro diretório que não quis se identificar. De acordo com ela seria difícil comentar uma informação que partiu de uma pessoa que preferiu não mostrar o nome. “Eu nem acredito nesse povo do PT daqui. Como eu posso confiar em uma pessoa que não diz o próprio nome?” questionou.

Sobre uma possível reaproximação com o diretório tocantinense do Partido dos Trabalhadores. “A questão que temos que discutir é no Diretório Nacional. Do jeito que está hoje é impossível”, concluiu.