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Estado

Foto: Divulgação

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Melhoramento dos produtos, reconhecimento do mercado e licenças para a comercialização foram algumas das reivindicações dos trabalhadores extrativistas do coco babaçu que participaram da reunião da Câmara Técnica do Plano Nacional da Sociobiodiversidade da Cadeia do Babaçu no Tocantins, com representantes do MDA- Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira, 16 de junho, no auditório da Superintendência da Caixa Econômica Federal, em Palmas. A Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário foi representada pelo subsecretário de Assentamentos e Pequenas Propriedades, Rodolfo Botelho.

A presidente da Associação de Moradores do município de Sítio Novo, Dalvina Menezes Gomes Ferreira, disse que trabalha com 900 quebradeiras de coco e espera mais oportunidades de comercialização dos produtos com a proposta do ministério.

“Há mais de três anos lutamos para conseguir uma máquina de retirar o óleo e também poder empacotar o mesocarpo (massa do coco) para comercializar fora daqui, mas ainda não conseguimos. Agora esperamos que o plano resolva essas questões”, pontuou.

O maior problema da Associação Regional das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio, que conta com 800 associados, segundo a integrante Raimunda Nonata, é um selo de reconhecimento da qualidade do produto para ser comercializado em outras regiões e Estado. “Nós precisamos melhorar o produtor e ter uma licença, inclusive para inserirmos o produto na merenda escolar”, afirmou Raimunda.

O plano tem como objetivo desenvolver ações integradas para a promoção e fortalecimento das cadeias produtivas da sociobiodiversidade, agregando valor, consolidação de mercado sustentável, na conservação e manejo dos produtos de cada bioma. A ideia é fortalecer a organização social e produtiva dos povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Durante a reunião a consultora do plano nacional do MDA Mônica Batista apresentou as ações que foram desenvolvidas em 2009 e 2010, mostrando os avanços alcançados. Entre elas, a conquista do DAP- Declaração de Aptidão do Pronaf – documento que possibilita o acesso as linhas de crédito. E ainda, a inserção da cadeia produtiva na comercialização dos produtos.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Seagro