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Campo

Foto: Madson Maranhão

O Tocantins não possui produção de caju para comercialização em grande escala. Para incentivar produtores tocantinenses a investir no fruto, a Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário firmou termo de cooperação técnica com a Embrapa Fortaleza (CE) e a UFT - Universidade Federal do Tocantins, campus de Gurupi. As plantas estão sendo desenvolvidas em dois módulos experimentais: um na Agrotins - Centro Agrotecnológico de Palmas e outro na UFT, em Gurupi.

Nesta terça-feira, os pesquisadores visitam o módulo na Agrotins e na quarta-feira será em Gurupi. De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Vegetal da Seagro, José Américo Vasconcelos, o objetivo da cooperação é desenvolver uma variedade que seja adaptada ao solo e clima do Estado e que tenha qualidade, resistência e produtividade. “A produção pode ser destinada ao consumo "in-natura" ou para processamento do pedúnculo (como doces, sucos, bebidas, refrigerantes, cajuína, desidratados e produtos culinários), mas o objetivo principal é o beneficiamento da castanha”.

Segundo Vasconcelos, o processo é feito por meio de plantas enxertadas (via assexuada) que são denominadas de "clones", que são mais resistentes que as mudas de pé-franco (por meio da castanha – via sexuada). As plantas enxertadas ficam iguais na altura, na envergadura, na formação da copa, no período de floração, na frutificação, na colheita, ao contrário do que ocorre num pomar formado com mudas enxertadas.

Fonte: Ascom Seagro