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Educação

Nesta terça-feira, 5 de julho acontece uma paralisação dos servidores públicos federais em todo País. Docentes de diversas universidades decidiram por aderir à paralisação conjunta e fazer também desta data o ‘Dia Nacional de Luta’ e mobilização em prol do plano de carreira docente defendido pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior “ANDES-SN”.

A paralisação conjunta tem como objetivo fazer o governo tratar com respeito e seriedade as reivindicações apresentadas pelos servidores, acredita-se que só através da unificação do movimento será possível garantir a negociação.

Segundo o presidente da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Tocantins (SESDUFT), o professor do curso de direito Vinícius Marques “os professores da UFT seguirão um cronograma elaborado pelo Comando de Greve”. Os docentes da UFT paralisaram seus trabalhos desde o dia 21 de junho.

Marques conta que dentre as ações está à concentração dos docentes juntamente com os técnicos administrativos da UFT. “Durante todo o dia haverá atividades, como por exemplo, manifestação dos servidores no centro de Palmas, visita a Assembleia Legislativa, Cine de Greve e outras”, destaca.

O presidente ressalta que todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão estarão suspensas. Durante a paralisação nenhum trabalho dentro da universidade será realizado, como por exemplo, as aulas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR). Marques afirma que as aulas do Parfor voltam ao normal nesta quarta-feira (06/07).

O movimento

Depois de reuniões infrutíferas com o Ministério do Planejamento (MP) e três Marchas Nacionais, os Servidores Públicos Federais (SPF) decidiram por realizar uma grande paralisação em todo o País para mobilizar a opinião pública e pressionar o governo a iniciar negociação efetiva com os servidores públicos.

No último encontro com o governo, que aconteceu durante a marcha do dia 16/6, o secretário de Relações Sindicais do Ministério do Planejamento (MP), Duvanier Paiva, deixou claro que não há compromisso do governo em apresentar uma proposta, ainda que ele diga que, até hoje, quando acontece uma nova reunião, fará todos os esforços nesse sentido.