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Estado

Depois de entregar o cargo ao governador Siqueira Campos (PSDB), o agora ex-secretário estadual da Segurança Pública, João Costa Ribeiro Filho frisou a necessidade de o Estado ter uma polícia séria e comprometida com o cidadão e não com a gestão pública. O secretário afirmou que deixa o governo, mas não o Tocantins.

Depois de sete meses à frente da pasta, João Costa destacou que procurou fazer um trabalho que aproximasse a força policial da sociedade, de forma integrada e independente. Para o Secretário João Costa, ele conseguiu “mostrar que a Polícia precisa deixar de ser uma Polícia de Governo (servil e subserviente), e se transformar em uma Polícia de Estado, em uma Polícia Cidadã, voltada para a proteção das pessoas.”

“Somente com independência funcional, a Polícia vai conseguir cumprir a sua missão constitucional. Ela precisa ser respeitada, mas precisa também respeitar as pessoas. Esse respeito não pode ser um ato de autoridade, mas sim de cidadania e de conquista”, reafirmou o secretário. Durante a sua gestão, o Secretário sempre exaltou o trabalho competente dos policiais civis do Estado do Tocantins.

O secretário reafirmou a sua convicção de que “o Tocantins só voltará a crescer e a reencontrar o trilho do desenvolvimento, quando a Polícia deixar de prender negros, pobres e analfabetos, e começar a prender ricos e engravatados, de maneira especial os ladrões do dinheiro público, por ele chamados de ‘Malditas Ratazanas do Poder’".

Rebeliões e greves de fome nas CPPs, além de sequestros e outros crimes complexos, foram solucionados na sua gestão sem derramamento de sangue. Essa foi uma marca da gestão do secretário. O secretário também acompanhou as várias operações deflagradas pela Polícia Civil que tiveram seu aval. Jooão Costa, segundo a SSP,sempre procuroucuidar para que as operações policiais fossem executadas em sigilo absoluto. "O vazamento de informações o deixava decepcionado e frustrado", assegurou um dos integrantes de sua equipe.

Em destaque, a Operação Inconfidente, que mesmo contendo o envolvimento de nomes conhecidos no cenário tocantinense, teve respaldo para que fosse deflagrada e os mandados cumpridos. E foi de forma sigilosa, que, no final da manhã dessa terça-feira, 19, teve continuidade a operação que culminou com a prisão do prefeito de Carmolândia, João Holanda Leite, acusado de desvio do dinheiro público.

Oadvogado João Costa e sua equipe procuraram trabalhar os desafios do início deste governo. Segundo a assessoria da SSP, o secretário encontrou um sistema prisional falido, policiais desarmados, desmotivados e desacreditados.Além depresos com direito a regime semiaberto cumprindo suas penas em regime fechado, abrigos para menores sem política de ressocialização. Difíceis foram os desafios, mas a base para um novo tempo foi construída. “É só dar continuidade ao projeto”, concluiu o Secretário.

Da redação com informações da SSJC