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Com o tema Por um Tocantins livre da pobreza e da discriminação: Promovendo a cidadania de lébicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, a Secretaria Estadual da Justiça e Direitos Humanos em parceria com a SDH/PR, Secretaria Estadual da Educação (Seduc), Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) e Secretaria Estadual de Esporte e Juventude; UFT, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – IFTO; Defensoria Pública do Estado do Tocantins e Giama, realizou nos dias 05 e 06 de novembro a 2ª Conferencia Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT.

A abertura oficial contou com a presença de Gustavo Bernardes, advogado e coordenador geral de promoção da cidadania e direitos humanos da Presidência da Republica; Vanessa Trigilo, superintendente de Proteção dos Direitos Humanos e Sociais; Renilson Cruz, Diretor do Grupo ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual/Giama; Claudenice Passos Palacci, diretora de Educação Indígena e Diversidades da Secretaria da Educação; Rosimar Mendes, coordenadora da Mulher, Direitos Humanos e Equidade da Prefeitura de Palmas e José Rodrigues Santiago, presidente do Sintet e CUT.

Durante a Conferência foram realizadas duas mesas redondas sobre políticas públicas para a população LGBT no Brasil e no Tocantins, a aprovação do regimento interno, além de discussões em quatro grupos de trabalho. Ao final, foi realizada a plenária final e a eleição de 16 delegados que representarão o Tocantins na Conferência Nacional que acontecerá em Brasília-DF entre os dias 15 a 18 de dezembro.

Para Fernanda Benvenutty, enfermeira e militante transexual brasileira dos Direitos Humanos LGBT, presidente da ASTRAPA (Associação dos Travestis da Paraíba) e coordenadora da região nordeste da ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), a maior dificuldade é a falta de oportunidade de emprego e renda, o que leva 80% da população LGBT à prostituição. “Necessitamos da efetivação de políticas públicas, tanto na esfera municipal como na esfera estadual, com a criação de coordenadorias, conselhos e orçamento”. (Ascom SEJUDH)