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Saúde

Foto: Divulgação

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As condições no Hospital Geral de Palmas estiveram no centro das discussões nesta semana tanto na Assembleia Legislativa mas também através de relatos de vários profissionais e inclusive de médicos.

Nesta semana várias cirurgias deixaram de ser feitas por falta de material. A direção do hospital garantiu que o problema estava senso solucionado no entanto nesta sexta-feira, 9, a presidente do Sindicato dos Médicos, Janice Painkow em entrevista ao Conexão Tocantins voltou a relatar a situação de trabalho no maior hospital do Estado.

“Com a falta de material, vários atendimentos tem deixado de ser feitos e isso tem gerado tumulto”, salientou. Desde a roupas cirúrgicas até materiais para realização de gasometria na Sala azul outros equipamentos essenciais ainda estão em falta no HGP, segundo o Sindicato. “Como eu vou equilibrar um paciente que está na sala azul sem fazer gasometria?”, questionou.

A presidente pontua que as adequações no Hospital precisam ser feitas de maneira permanente e não apenas para atender recomendações e cobranças do Ministério Público Estadual e outros órgãos. “ Precisa de uma política administrativa adequada por que um dia falta um item e no outro dia falta outro. A doença não espera”, questiona.

O Sindicato alega que tem encaminhado várias cobranças e questionamentos para o Secretário de Saúde, Arnaldo Alves Nunes mas não recebeu nenhuma resposta. O prazo de 48 horas que o Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública deram ao departamento jurídico da Sesau para que apontem as demandas de de pacientes internados nos Hospitais que precisam urgente de cirurgia está chegando ao fim.

Na Assembleia Legislativa os deputados Solange Duailibe (PT) e Wanderlei Barbosa (PSB) criticaram a atuação da Pró-Saúde, organização social responsável pela administração do HGP e mais 18 hospitais públicos do Estado. A atuação da OS tem sido questionada e o balanço dos três meses ainda não foi divulgado.

Aumento de leitos

Outro ponto questionado pela presidente do Simed é o aumento de leitos que a Sesau vem realizando. “ Estão aumentando mais oito cadeiras onde não há condição nem do médico ter acesso ao paciente. Estão aumentando os leitos de maneira discriminada sem número adequado de profissionais “, argumenta Janice.