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Polí­tica

Cerca de três mil mulheres estiveram reunidas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília, nos últimos dias 12 a 15 para discutir e elaborar políticas públicas voltadas às mulheres brasileiras. A 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres contou com a participação de várias entidades e de representantes da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). O objetivo do evento foi definir prioridades dentro do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, elaborado em 2007.

A presidenta da República Dilma Rousseff e a ex-presidenta do Chile e diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, também participaram da programação da conferência que foi coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM). Do Tocantins participaram cerca de 45 pessoas de movimentos sociais, grupos representantes de minorias, comunidades quilombolas e comunidades indígenas.

A técnica da assessoria pedagógica da educação indígena e diversidade, Elizabete Teixeira Cunha, e a técnica Elienai Ferreira de Oliveira da Superintendência de desenvolvimento da educação, participaram ativamente das palestras e rodas de debate. Eles aproveitaram a oportunidade para apresentar as propostas elaboradas nas conferências municipais e estaduais. Cerca de 200 mil mulheres de todo o País se envolveram na mobilização que passou por 2.160 municípios brasileiros.

“Fomos em busca de mais conhecimentos, afinal a Seduc tem como meta a promoção da educação inclusiva, não-sexista, não racista e não-homofóbica. Cerca de 70% da população do nosso Estado é formada por negros, por isso precisamos unir forças juntamente com movimentos sociais teremos mais condições para fortalecer uma sociedade justa com uma educação igualitária que promova a vida e não seja discriminatória”, explica Elizabete.

Perspectivas

Depois de enfrentar e alcançar conquistas em relação ao enfrentamento da violência, como a Lei Maria da Penha e a construção do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, o governo, agora, debruça-se no debate sobre a construção da autonomia econômica e social das mulheres, fundamental para alcançar a igualdade entre os sexos.