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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Mesmo com o notável distanciamento do senador João Ribeiro que preside o PR estadual da base política do governador Siqueira Campos (PSDB) o presidente regional do partido, Ernani Siqueira frisou ao Conexão Tocantins em entrevista nesta terça-feira, 3, que acredita no apoio do PR ao grupo do governo para as eleições da capital. “Acredito e muito nisso, o senador sempre foi do nosso lado”, salientou.

Ernani salientou que o secretário de Relações Institucionais Eduardo Siqueira Campos tem tido conversas com o senador e continua próximo do republicano. Por outro lado Ribeiro tem se limitado a apenas reafirmar a posição do PR de ter candidatura própria em Palmas como em recente encontro do partido. Na Assembleia Legislativa a deputada Luana Ribeiro, pré-candidata do partido na capital, tem adotado postura independente mas votado muitas vezes junto com a oposição em alguns encaminhamentos contra o governo do Estado.

Silencioso com relação ás articulações Ribeiro continua mais próximo do grupo do prefeito Raul Filho (PT) mas até agora não recebeu oficialmente nenhum indicativo de apoio por parte do petista. Aliados do senador relatam que ele estaria tentando apoios para a candidatura do PR na capital.

Na base de Siqueira o apoio do PSDB, PSD e outras legendas do grupo estaria garantido para o pevista Marcelo Lelis mas Ernane salientou que a definição ou confirmação por parte do PSDB só sairá em junho. “ Vamos ter esse posicionamento só em junho quando acontecem as convenções, vamos reunir os pré-candidatos a vereador do partido, os companheiros e ouvir a posição deles. Política se faz com os companheiros”, disse.

Um dos motivos da aproximação do PR com o grupo de Raul para uma composição nas eleições de outubro foi justamente o fato do apoio do governo já ter sido dado como certo para Marcelo Lelis.

Ernani deixou o comando da Secretaria Estadual de Indústria e Comércio para cuidar da pré-campanha do PSDB principalmente nos municípios. O secretário Eduardo Siqueira tem dito que o governo não vai participar do processo eleitoral e nem subirá em palanque de nenhum candidato para não misturar o institucional com questões políticas. A articulação para a eleição na capital ficaria então a cargo dos líderes dos partidos ligados ao governo.