Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

O Hospital Geral de Palmas (HGP) atende os 139 municípios do Estado, além do norte do Mato Grosso e sul do Pará, afirmou o vereador Lúcio Campelo (PR), na sessão desta terça-feira, 3. Com número de atendimentos e de cirurgias em mãos, o vereador garantiu que o HGP salva vidas. “Apesar de completa, estrutura não tem condições de atender toda a demanda que nele chega”, ressalvou.

O vereador, que visitou o hospital semana passada, citou um novo tratamento para problemas cardíacos feito naquela unidade, que já salvou mais de 360 pessoas. Foram mais de 59 mil chapas de Raios X e mais de 2 mil ressonâncias, além de 26 mil hemodiálises, feitas ano passado, citou Lúcio Campelo. “Sabemos que a saúde precisa melhorar, mas o que o HGP tem feito ajudou muitas pessoas.”

Apresentou, também, moção de aplauso a todos os funcionários do hospital, pedindo o apoio dos demais vereadores para aprová-la.

Em aparte, o vereador Milton Néris (PR) criticou a transferência da administração de 17 dos 19 hospitais para a Pró-Saúde. Chamou de valorosos os servidores e creditou a atual situação do hospital na gestão e no governo do Estado. “Todo mundo disse que a tercerização não dava certo. Por que o governador (Siqueira Campos – PSDB) insistiu nisso?”

O vereador Damaso, também em aparte, considerou que Lúcio Campelo tentou defender o indefensável. “O nome para o que está ocorrendo é incompetência mesmo”, afirmou.

“Não vou tratar de responsabilidade política. O que estou fazendo aqui é reconhecendo o trabalho dos funcionários e do HGP”, respondeu Campelo.

Polícia Militar

A operação Fecha Quartel da Polícia Militar (PM) foi o assunto do pronunciamento do vereador Folha (PTN) que sugeriu a colocação de um identificador nos veículos já vistoriados. A sugestão se deve ao fato de, num mesmo dia, ter sido parado três vezes. Folha elogiou a ação da PM, mas pediu que adote o identificador para evitar que o cidadão perca tempo.

O vereador Carlos Braga (PMDB) disse ficar feliz quando é parado na cidade ou na estrada. “Quer dizer que a polícia está cumprindo o seu papel”, disse, posicionando-se favorável à continuação das blitze.

Demóstenes

Carlos Braga falou também sobre o possível envolvimento do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o empresário e bicheiro Carlinhos Cachoeira. Contou ter conhecido Torres e que, no Senado, nenhum outro se destacava como ele. “Agora, não sei mais quem ele é.”

Para ele, diante dos fatos, todos começam a pensar se não há mais ninguém sério na política. Ressaltou os compromissos dos parlamentares com a comunidade e disse que uma Casa de Leis “não é lugar de ganhar dinheiro, é lugar de sacrifícios”.

“Na política tem de ser honesto, parecer honesto e provar ser honesto”, afirmou o vereador que está na política há 30 anos.

Em aparte, o vereador Fernando Rezende (DEM) defendeu a legalização do jogo do bicho, para que o governo possa tributar e fiscalizar a atividade, acabando com uma das fontes de corrupção.

Para Carlos Braga, o Brasil deveria legalizar, além do jogo do bicho, os bingos e os casinos.

Músicas discriminatórias
O vereador Damaso (PR) informou que, em vez de requerimento, apresentará projeto de lei proibindo o governo de contratar artistas que interpretem músicas que denigram ou humilhem as pessoas.(Ascom Câmara de Palmas)