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Foto: Divulgação

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A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa, que vai ocorrer entre os dias 1º e 31 de maio, vem em ritmo de comemoração, pois neste período o Tocantins celebra 15 anos sem foco da enfermidade. Para continuar avançando, a Adapec – Agência de Defesa Agropecuária conclama os produtores rurais para mais esta etapa, que pretende imunizar aproximadamente 8 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos), independente da faixa etária.

A vacina contra a febre aftosa é uma forte aliada para prevenção da doença, mas para o produtor conseguir total eficácia, são necessários alguns cuidados: conservá-la na temperatura entre 2° e 8°, até o momento da aplicação; limpar e desinfetar as seringas e ferver as agulhas antes da aplicação; respeitar a dose de 5 ml por animal, que deverá ser aplicada no pescoço pela via subcutânea (debaixo da pele) ou intramuscular (dentro do músculo). Além disso, adquirir as vacinas somente em lojas autorizadas.

O diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Animal da Adapec, João Eduardo Pinto Pires, explica que tão importante quanto vacinar é declarar o ato nas unidades da Adapec, onde a ficha cadastral do produtor é movimentada. Do contrário, o mesmo estará sujeito à multa de R$ 5,32 por animal e 127,69 por propriedade não declarada. Além disso, ficará impendido de emitir a GTA – Guia de Trânsito Animal, documento obrigatório para o transporte dos animais, até que a situação seja regularizada.

De acordo com o presidente da Adapec, Geraldino Ferreira Paz, os índices vacinais alcançados, a cada campanha, tem demonstrado a conscientização de toda a cadeia produtiva. “Esperamos mais uma vez contar com a colaboração de todos, para continuarmos preservando o status sanitário do Tocantins, livre de febre aftosa com vacinação, abrindo novos mercados consumidores e fomentando a economia do Estado”, ressalta.

Febre aftosa

A febre aftosa é uma doença causada por um vírus, que é transmitido de animal para animal, ou através de materiais, veículos ou equipamentos contaminados. Os principais sintomas no animal são: salivação; manqueira; feridas na boca, língua, focinho, cascos e tetas.

O maior prejuízo causado pela doença são as restrições comerciais de países importadores, ao comércio de animais, produtos e subprodutos. A enfermidade não representa riscos para a saúde humana, pois não se desenvolve em humanos.