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Bastidores

Foto: Divulgação

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Enquanto a proposta de resolução que altera a data da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa não é apreciada pelo parlamento, a data prevista para o pleito ainda é o dia cinco de julho. As movimentações pela segunda cadeira mais importante do Estado estão correndo de forma intensa e já vem gerando desgaste entre o Executivo e a base de governo.

Tudo por conta da possível candidatura do então secretário estadual das Cidades, o deputado licenciado Sandoval Cardoso (PSD). De acordo com informações de bastidores apuradas pelo Conexão Tocantins, o nome de Sandoval foi o escolhido pelo governador para ser o candidato da bancada governista à presidência da AL.

A medida já teria sido comunicada aos deputados da base aliada de Siqueira que não teriam digerido bem a notícia. Segundo informações que circulam pelos corredores da Assembleia, parte dos parlamentares da bancada governista estaria, inclusive, preparando uma carta protesto contra a decisão de Siqueira.

O mal-estar dos deputados seria por conta do desprestígio promovido pelo governador pela indicação de um nome que, no início da legislatura, em janeiro do ano passado, compunha a bancada de oposição do governo. Sandoval foi eleito pelo PMDB e, no início do ano passado, fazia parte do grupo autodenominado “os 12 da oposição”. Após a migração para o PSD de Kátia Abreu, contudo, Sanoval adotou uma postura centro-governista na AL, o que vem gerado a desconfiança dos parlamentares.

Composição

Até o momento, pelo menos cinco pré-candidatos já demonstraram interesse em disputar as eleições da Mesa Diretora. Entre eles, o líder de governo, Osires Damaso (DEM), Amélio Cayres (PR), José Bonifácio (PR), José Augusto Pugliese (PMDB), além do próprio Sandoval.

Durante a sessão de ontem, o presidente da Casa, Raimundo Moreira (PSDB) informou que não pretende concorrer à reeleição e que vai participar do pleito apenas como “colaborador e eleitor”.