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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Durante a sessão da manhã desta quinta-feira, 21, na Assembleia Legislativa, o deputado Wanderlei Barbosa (PSB) comentou sobre o pedido de suspensão do Programa Tocantins sem Miséria em alguns municípios do Estado. A informação foi veiculada pela imprensa e foi alvo de críticas do deputado oposicionista em outras sessões da Casa.

De acordo com o deputado, a decisão da Justiça em suspender o programa que concede auxílio financeiro a famílias de baixa-renda foi a confirmação de que a meta do governo era somente eleitoral visando o pleito de 2012. “Com esta decisão a justiça entende que este programa é eleitoreiro”, disse.

O deputado já havia criticado o valor pago pelo programa estadual. De acordo com ele, os R$ 50 pagos a cada três meses não seriam o suficiente para combater a fome no Estado. “Isso não alcança, não atinge as famílias. É um absurdo”, atacou.

Wanderlei ainda aproveitou para questionar também o programa do governo que distribui cestas básicas para famílias carentes. Segundo o deputado, quem distribuía as cestas eram pretensos candidatos da base governista nos municípios. “Programa social é para ajudar as pessoas carentes e não para fazer política”, criticou.

Em resposta, o ex-líder de governo, deputado José Bonifácio (PR) frisou a normalidade do uso das entregas de benefícios de programas sociais para promoção política. “Todo mundo faz esta ação para ganhar dividendos políticos. Isso é natural”, justificou.

Bonifácio ainda destacou que um dos objetivos do governo é fazer com que o programa evolua gradativamente e o valor para as famílias possa aumentar. “Ele (Tocantins Sem Miséria) deve evoluir de acordo com o aumento da arrecadação do Estado. Quem sabe em pouco tempo não possa ser pago R$ 50 por mês”, afirmou.