O governador Siqueira Campos participou da abertura da operação Capim Dourado do Projeto Rondon. O evento aconteceu na tarde deste último sábado, 14, no auditório do Cuica, na UFT- Universidade Federal do Tocantins, em Palmas.
Cerca de 320 estudantes e professores universitários de 28 instituições de ensino superiro do Brasil, estão no Tocantins para desenvolver o projeto Rondon. 14 cidades serão beneficiadas com as ações do grupo. São elas: Arapoema, Barrolândia, Caseara, Colinas do Tocantins, Itacajá, Itapiratins, Marianópolis, Miranorte, Nova Olinda, Palmeirante, Pedro Afonso, Pequizeiro, Porto Nacional e Tocantínia.
O desafio dos rondonistas é viver durante 15 dias junto a essas comunidades desenvolvendo atividades e trocando experiências culturais. A estudante da Universidade do Paraná, Maria Kochevich, se disse privilegiada com a oportunidade. “É a oportunidade de fazermos a diferença e dar uma pequena contribuição para as comunidades carentes do nosso País”, ressaltou ela.
O governador Siqueira Campos relembrou, durante seu discurso, a contribuição do projeto no desenvolvimento das discussões para a criação do Estado. O gestor também expôs aos rondonistas a sua preocupação com as cerca de 109 mil famílias tocantinenses que estão abaixo da linha da pobreza. “Essa participação de vocês é muito importante para ajudar os governos a sanarem as necessidades de um povo sofrido. O projeto Rondon é capaz de gerar mudanças profundas nesse país”, destacou Siqueira Campos.
Para o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto, órgão ligada ao Ministério da Defesa, Almirante-de-Esquadra Julio Saboya de Araújo Jorge, a população do Tocantins irá receber uma contribuição muito importante. “Eu espero que essa garotada possa ajudar os municípios e as comunidades mais carentes a terem um salto de qualidade, um salto de desenvolvimento”, frisou.
O jovem Willian Chamberlaini, estudante de Ciências biológicas da Universidade de Tuiuti no Paraná, se disse ansioso com o início das ações. Ele irá contribuir com a comunidade de Itaperatins. “Nós vamos passar um pouco do que aprendemos na universidade e em troca iremos conhecer a cultura desse povo”, falou o rondonista.
O Projeto Rondon foi criado em 1967 pelo Exército, durante a ditadura militar. O programa foi interrompido por uma ação do governo, entre os anos de 1989 e 2004, sendo retomado em 2005. Neste mês de julho duas operações estão sendo realizadas no Brasil, uma no Pará e outra no Tocantins. Ao todo são 700 rondonistas envolvidos nas operações nos dois estados. (Secom)
