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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O juiz da 29ª Zona Eleitoral de Palmas, Marcelo Faccioni, determinou na última quinta-feira, 17, que Willyma de Jesus, retirasse todas as ofensas proferidas contra Carlos Amastha (PP), candidato a prefeito de Palmas, que foram expostas na internet, mais precisamente no Facebook. O magistrado encaminhou os atos a Polícia Federal para que seja instaurado um inquérito policial a fim de apurar possível crime eleitoral.

Mesmo com decisão proferida a seu favor pelo juiz da Zona Eleitoral, Amastha demonstrou tristeza por ainda ter que lutar contra o preconceito das pessoas diariamente. “Querem fazer críticas sobre meu plano de governo, sobre minhas empresas sobre meu jeito de ser, podem fazer, mas agir com preconceito não. Isso é inadmissível. A luta contra o preconceito seja ele religioso, étnico ou sexual será uma das bandeiras que vamos erguer e lutar na minha gestão como prefeito de Palmas”, afirmou Amastha.  

Willyma de Jesus foi identificado na ação como militante da também candidata ao pleito, Luana Ribeiro (PR), como constatado em sua página na rede social (Facebook) que possui a imagem do numeral “22”, fazendo alusão à candidata. Diante disto, o juiz determinou a notificação de Willyma e a imediata retirada das mensagens tidas como ilegais, bem como proibindo o mesmo a fazer comentários injuriosos, difamatórios ou caluniosos em relação a Carlos Amastha, sob pena de crime de desobediência. A documentação foi encaminhada a Polícia Federal para a instauração de um inquérito policial para apurar se houve crime eleitoral.

Há 30 anos no Brasil e naturalizado brasileiro, Carlos Amastha lamenta que ainda seja vítima de preconceito. Empreendedor de sucesso e gerador de empregos, o candidato deixa claro que sua luta contra o preconceito será eterna. “Sei que muitos moradores de Palmas também sofrem preconceito todos os dias e isso está errado. Temos que acabar com isso. A maioria dos palmenses de coração vieram de outros estados e escolheram está terra sem pensar nas diferenças de religião, étnica ou sexual. Escolhemos Palmas para ajudá-la a crescer e aqui criar nossos filhos. Por isso, não podemos ser preconceituosos contra nós mesmos”, destacou. 

Amastha é naturalizado brasileiro e tem família – esposa e três filhos - também brasileiros.