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Foto: Divulgação

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Acompanhado do senador Vicentinho Alves (PR-TO) de secretários do governo do Estado do Tocantins e de prefeitos do Mato Grosso, o governador, Siqueira Campos (PSDB), participou de uma reunião, nesta última terça-feira, 28, com o ministro da defesa, Celso Amorim.

Em pauta, o projeto da Travessia da Ilha do Bananal, a TO-500. Ao ministro, o governador afirmou que a Rodovia Transbananal servirá como um corredor de exportação e de integração nacional e regional na parte central do Brasil. “Ao senhor ministro Celso Amorim garanto que esta obra diz respeito, também, à nossa soberania, pois é estratégica, além de ser vital para nossa economia", disse Siqueira.

O senador Vicentinho, que tem trabalhado nos ministérios fazendo gestão pela execução da obra pontuou ao ministro que a Transbananal além de ser o caminho mais curto entre o Atlântico e o Pacífico garantirá a ligação no sentido horizontal das distâncias no País, “interligando as regiões centro-oeste e norte, passando pelo Tocantins, até Salvador, na Bahia”, afirmou.

Segundo o senador a construção da rodovia encurtará em até mil quilômetros as distâncias para o escoamento de produtos que saem hoje do Mato grosso, Pará e Tocantins para os portos de Salvador. “Isso sem contar que a mesma rodovia permitirá o escoamento da produção do Norte e Centro-Oeste via Oceano Pacífico", salientou.

Ministro

O ministro demonstrou interesse no projeto e encaminhou à equipe técnica do ministério para avaliação.

Ainda participaram da reunião o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Ferreira; o engenheiro civil, Rubens Mazaro; o secretário de infraestrutura, Alexandre Ubaldo; o deputado estadual Baiano Filho (MT), os prefeitos de São Félix do Araguaia (MT), Filemon Limoeiro; de Luciara (MT), Parassu Freitas; e de Novo Santo Antônio (MT), Geraldo Freitas; além do secretário adjunto de habitação do governo do Mato Grosso,Tércio Lacerda e o procurador geral do estado do Tocantins, André Luiz de Matos.

Mais informações   

A rodovia Transbananal, que tem nome oficial sugerido em homenagem ao cacique Idjarruri Karajá, importante líder indígena falecido em 2004, prevê mais que a abertura de novas fronteiras comerciais e agrícolas. Ela permitirá ainda a implantação da rede de energia elétrica da Hidrelétrica de Peixe (TO) em direção ao Mato Grosso e ao Pará e o desenvolvimento do turismo com aproveitamento do complexo dos rios Tocantins, Formoso, Javaés, Araguaia e Ilha do Bananal, que forma, como tão bem define Siqueira Campos, "o pantanal tocantinense".

Como cortará áreas indígena em seu trajeto, a TO 500 prevê atenção especial às comunidades indígenas, que pelo projeto, contarão com um percentual de pedágio na rodovia, a possibilidade de implementação de um programa turístico em terras indígenas e a construção de passagens para população e animais silvestres ao longo do trecho.

O custo estimado da obra está orçado em 1 bilhão de reais.