Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­cia

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos – Denarc, incinerou na manhã desta sexta-feira, 21, um total de 10,200 (dez quilos e duzentos gramas) de entorpecentes provenientes de apreensões realizadas pela equipe da Denarc no segundo semestre de 2012. Foram destruídos 1,200 (um quilo e duzentos gramas) de crack, 6,000 (seis quilos) de maconha e 3,000 (três quilos) de cocaína.

A incineração foi realizada na Cerâmica Tecil, localizada no Setor Morada do Sol – Taquaralto, em Palmas e foi devidamente autorizada pelo Juiz da 4ª Vara Criminal de Palmas. O processo foi acompanhado por uma equipe do Grupo de Operações Táticas Especiais – Gote, dois servidores da Vigilância Sanitária, bem como pelo Promotor de Justiça, Daniel José de Oliveira Almeida.

 De acordo com o Delegado titular da Denarc, Carlos Miguel Manso, no ano de 2012 a Polícia Civil prendeu na Capital 136 pessoas por tráfico de entorpecentes, dessas 73 foram detidas em operações da Denarc e outras 15 foram presas através de mandado de prisão, resultado de investigações que constataram o envolvimento delas com o tráfico de drogas.

 “A orientação do Secretário da Segurança Pública, João Fonseca Coelho e do Delegado Chefe da Polícia Civil, José Eliú de Andrada é que para o ano de 2013 as ações de combate ao tráfico de entorpecentes sejam intensificadas ainda mais. Não daremos sossego aos traficantes. Vamos fazer um combate duro ao tráfico de drogas”, afirmou o delegado Carlos Manso.

A queima do material é resultado de um conjunto de ações desenvolvidas pela equipe da Denarc, de busca e apreensões, de verificação de denuncias realizada por populares e investigações de pessoas suspeitas. No ano de 2012 foram incinerados um total de 10,300  dez quilos e trezentos gramas de crack, 85,500 oitenta e cinco quilos de maconha e ainda 5,230  cinco quilos duzentos e trinta gramas de cocaína.

Para o promotor de Justiça, Daniel Almeida, depois da apreensão da droga e que se tenha feito todos os procedimentos e laudos necessários, que constatam a substância, ela deve ser destruída. “A Droga é um produto e como é de sabiácea popular é caro, custa dinheiro e vale bastante para o narcotráfico. Os entorpecentes apreendidos viram objeto de desejo para os traficantes e para que não haja informações desgostosas que tenha sido roubada ou furtada é mais seguro que se incinere para que ela não volte para o mercado espúrio de onde ele saiu, Graças a Deus, esse ano”, disse Daniel.

Segundo o proprietário da Cerâmica, Estevão Alves Araújo, o forno onde foram destruídas as drogas é do tipo Câmara, conhecido como forno Frederico, onde todo o material é queimado continuamente, em uma temperatura de 1000 graus, sem afetar o meio ambiente. (Com informações da SSP)