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Economia

As famílias em Palmas mostraram na pesquisa que mede o índice de intenção de consumo – ICF, uma tendência para comprar muito mais nos próximos meses. Cerca de 65% dos entrevistados disseram que sua perspectiva de consumo é maior que no segundo semestre de 2012, um aumento de 12,7%, quando comparado a janeiro desse ano. Já o consumo atual caiu aproximadamente 15 pontos se comparado ao mesmo período, somente 32,2% acreditam estar comprando mais. A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, em parceria com a Fecomércio Tocantins.

O índice geral ficou em 138,1 pontos, quase dois pontos a mais que na pesquisa realizada no início do ano. Para o presidente da Fecomércio, Hugo de Carvalho, isso é reflexo do aquecimento da economia. “Existe essa crendice em nossa cultura que no Brasil o ano só começa após o carnaval, então é natural que o comércio sinta essa movimentação maior e consequentemente, o aumento no consumo. Esperamos que esse ano seja novamente bom para o comércio, pois somos uma das forças motrizes da economia do país”, ressaltou.

 Com relação ao emprego, 71,1% responderam que sua renda atual está melhor e 25,8% que continua a mesma do ano passado. 75,5% estão mais seguros com seu emprego e a perspectiva de melhoria para os próximos meses subiu 9,5 pontos quando comparado a janeiro, computando 50,9% dos entrevistados. Já sobre o acesso ao credito, 46,8% acreditam estar mais fácil a sua obtenção, número bem parecido ao registrado no mês passado.

 Para os especialistas a tendência é que o acesso ainda se torne mais fácil devido a baixa nos juros. Segundo um estudo realizado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade - Anefac, a taxa média geral para pessoas físicas ficou em 5,43% em janeiro, 0,01 ponto porcentual abaixo da registrada em dezembro. Das seis linhas de crédito ao consumidor pesquisadas pela Anefac, duas apresentaram queda nesse mês, o juros do comércio, que recuaram de 4,06% ao mês para 4%, e do cheque especial, de 7,82% para 7,77%.  (Com informações da Assessoria)