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Saúde

Ana Beatriz, de nove anos, utiliza o aparelho e faz fonoauditerapia desde os três anos

Ana Beatriz, de nove anos, utiliza o aparelho e faz fonoauditerapia desde os três anos Foto: Lia Mara

Foto: Lia Mara Ana Beatriz, de nove anos, utiliza o aparelho e faz fonoauditerapia desde os três anos Ana Beatriz, de nove anos, utiliza o aparelho e faz fonoauditerapia desde os três anos

Criado em 2006, o Centro Estadual de Diagnóstico e Reabilitação Auditiva (Cedrau), do Hospital Geral Público de Palmas (HGPP), é habilitado pelo Ministério da Saúde para atendimentos de alta complexidade em saúde auditiva. Atualmente, o Cedrau atende cerca de 300 pessoas por mês, vindos de todos os 139 municípios tocantinenses.

Os pacientes são encaminhados via Sistema Único de Saúde (SUS) e no Centro passam por avaliação e exames para definir o grau da perda auditiva. Após o diagnóstico, um aparelho auditivo é indicado e o paciente passa por acompanhamento. “Nós fazemos o acompanhamento através de fonoaudioterapia para melhorar a audição e fala do paciente. Além disso, acompanhamos a adaptação do paciente ao aparelho através da audiometria, fazendo os ajustes necessários”, destaca Michelle Gonçalves, coordenadora do Centro.

O Cedrau também conta com o atendimento de psicólogos e assistentes sociais, oferecendo atenção integral ao paciente. “Todos os tipos de pacientes são atendidos com equipe multiprofissional. Isso é importante para avaliar todas as necessidades que eles apresentam durante o tratamento”, explicou Michelle.

Resultados do tratamento

Ana Beatriz Soares dos Santos, de nove anos, utiliza o aparelho e faz fonoauditerapia desde os três anos, e com o tratamento, já apresentou muitos avanços. “O tratamento está ótimo, ela tem melhorado a cada dia. Além de ouvir melhor, também está desenvolvendo a fala e isso ajuda muito no desempenho na escola”, comenta José Ivaldo dos Santos, pai de Ana. Para a paciente, o tratamento auxilia nas atividades do dia a dia. “Fica mais fácil para ler, escrever e brincar ouvindo mais”, disse.

A fonoaudióloga do Cedrau, Dilma Pedrini, que atende Ana Beatriz, comenta que a precocidade é um fator importante para o progresso do tratamento. “Eu tenho atendido a Ana há cinco anos e tanto ela quanto a família são muito assíduos e dedicados. E quanto mais cedo o começo do uso do aparelho, melhor a evolução do quadro”, explica. (ATN)