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Polí­tica

O deputado Marcelo Lelis (PV) propôs na sessão desta quarta-feira, 26, que a Assembleia Legislativa do Tocantins repense e extinga o auxílio-moradia que foi instituído este ano aos deputados. Ele, assim como alguns parlamentares, abriram mão de receber o auxílio alegando que tem residência própria na capital. A declaração de Lelis é feita justamente no dia em que será realizado o segundo manifesto contra a corrupção em Palmas e em que os gastos da Assembleia são foco das manifestações. O auxílio é no valor de R$ 3.429,50.

Com a polêmica da instituição do auxilio, através de ato da mesa diretora que contou com assinatura de todos os 24 deputados, alguns deputados resolveram abrir mão do benefício. Assinaram ofício abrindo mão do benefício os deputados Freire Junior (PSDB), Sargento Aragão, Luana Ribeiro, Josi Nunes e Marcelo Lelis. O valor correspondente aos primeiros auxílios que chegaram a ser depositados na conta do deputado Sargento Aragão foi doado à Igreja Petencostal Reino e Justiça de Deus.

Uma das maiores críticas de setores da sociedade foi o fato de maioria dos deputados estaduais terem residência própria em Palmas mas o presidente Sandoval Cardoso argumentou que o auxílio vai valorizar o trabalho dos parlamentares.Além das criticas vários movimentos sociais protestaram na Assembleia contra o pagamento do auxílio.

O deputado José Bonifácio (PR) defendeu veemente o benefício. Com residência na capital, José Roberto Forzani do PT, Wanderlei Barbosa do PEN, Solange Duailibe do PT dentre outros também receberam.

O impacto do auxílio para a Assembleia será em torno de R$ 800 mil por ano, como estimou o presidente.  O valor do auxílio corresponde a 90,25% do mesmo benefício recebido pelos deputados federais. Um deputado ganha R$ 45 mil de verba de gabinete.