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Polí­tica

Uma movimentação interna na Câmara de Palmas pode resultar na abertura da CPI do Lixo proposta pela oposição na Casa de Leis. Alguns governistas podem votar a favor da propositura por entenderem que a contratação da empresa Terra Clean precisa de esclarecimentos.

 Além dos oposicionistas Iratã Abreu (PSD), Lucio Campelo (PR) e Joaquim Maia (PV) os governistas  Rogério Freitas (PMDB), Emerson Coimbra (PMDB), Waldson da Agesp (PT), Damaso (PR), Junior Geo (PSB), e Jucelino (PTC) já teriam também assinado, conforme informações ao Conexão Tocantins.

 Um dos vereadores da base afirmou na manhã de hoje ao Conexão Tocantins que pretende votar  a favor para que tudo seja esclarecido. “ Penso que a Câmara não pode ficar sem fazer a parte dela já que ela é a responsável de fiscalizar o Executivo”, disse o vereador que disse não acreditar que há alguma irregularidade na contratação.

 Além da averiguação que pode ser aprovada na Câmara a prefeitura está em processo de tomada de contas especial do contrato e o Ministério público Estadual através do promotor Miguel Batista de Siqueira também averigua o contrato e já pediu uma série de explicações à prefeitura.

 Relatório

O relatório feito pela secretaria de Transparência e Controle interno da prefeitura e assinado pela diretora de Fiscalização, Rosangela Barbosa  e que culminou na saída do ex-secretário João Lira aponta mais de 30 irregularidades com relação à contratação algumas delas seriam a falta de registro a empresa no Conselho de Arquitetura e Engenharia de São Paulo (Crea-SP) nem do Tocantins, ausência de empenho do valor da contratação e ainda a falta de verificação prévia das especificações técnicas da empresa.

 O MPE quer saber como se deu a contratação da empresa. Sobre este aspecto o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcílio Ávila já afirmou que a empresa foi contactada através de e-mail e que foi a única que aceitou ser contratada pelo valor proposto pela prefeitura. Nesta terça-feira questionado sobre as irregularidades apontadas no relatório, o secretário frisou que aguarda a averiguação do MPE e disse que no que coube à sua pasta não houve nenhum erro.