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Meio Ambiente

Foto: Divulgação

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Até quinta-feira, 14, Palmas será o centro dos debates nacionais sobre arborização urbana e a necessidade da sua inserção no rol das políticas públicas governamentais. Biólogos, agrônomos, arquitetos, engenheiros florestais e outros profissionais estarão conduzindo os diálogos do 17º Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, que foi aberto nesta segunda-feira, 11, no Espaço Cultural.

O Ministério Público Estadual (MPE) apoia o Congresso e participará da programação com a palestra “Arborização e leis – onde estamos, como vamos avançar”, que será ministrada pelo procurador de Justiça José Maria da Silva Júnior, às 15h45 desta segunda-feira.

Ao abrir o evento, o engenheiro agrônomo Ministério Público Estadual presidente do Congresso, declarou que a arborização urbana é a última grande causa pública ainda desconsiderada pelos governos. Com a reunião de técnicos e da sociedade durante os quatro dias de evento, ele espera que haja uma mobilização em favor dessa causa, que sirva para dar início à conscientização dos gestores públicos.

Palmas

Sobre a arborização urbana em Palmas, o secretário executivo de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Evercino Moura, considerou que o desenvolvimento de Palmas foi “atropelado” pela especulação imobiliária, que gerou grandes vazios urbanos. Atravessá-los durante o dia é um “teste de resistência”, já que são espaços desprovidos de árvores.

Ele enumerou os benefícios da manutenção de espaços verdes: redução da poluição atmosférica e equilíbrio da umidade do ar e da temperatura térmica, contribuindo para o bem-estar da população.

Presente ao evento, o prefeito Carlos Amastha falou de sua intenção de fazer de Palmas um modelo de cidade arborizada e se comprometeu a corrigir o erro que foi a derrubada da cobertura vegetal durante o processo de construção da cidade. (Ascom MPE)