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Economia

Apesar de todos saberem que endividar-se não é um bom negócio, 76,3% dos entrevistados da pesquisa que mede o índice de endividamento e a inadimplência das famílias de Palmas (PEIC) disseram estar endividados. Esse dado geral demonstra uma pequena queda quando comparado ao mês de março, totalizando -0,8%. O tempo médio de comprometimento com essas dívidas é de 8,8 meses. A maioria dos entrevistados, 54,4%, afirmaram ter contas por mais de um ano.

Outro dado revelador é que 71,3% desse total de endividados consideram-se pouco endividados. Mas o comprometimento médio da renda familiar com dívidas ultrapassa os 30%. No mês de abril essa média ficou em 32,7%, sendo que a maioria (73,6%) disse comprometer entre 11% a 50% de sua renda familiar com contas. Segundo o presidente da Fecomércio Tocantins, Hugo de Carvalho, “as pessoas devem zelar pela segurança financeira da família e para isso, o ideal é que calculem e acumulem dívidas somente até a margem dos 30%, que é o limite indicado pelos economistas como ideal para não haver o desequilíbrio orçamentário”, ressaltou.

Ainda do total de famílias endividadas registrado pela PEIC, 6,6% disseram que estão com contas em atraso e somente 0,2% que não terão condições de quitar esses débitos. O tempo médio de atraso obtido neste mês foi de 45 dias.

O ranking dos tipos de dívidas mais comuns permanece o mesmo, em primeiro lugar o cartão de crédito com 72,5%, em segundo, os carnês com 31,8% e em terceiro, o financiamento de carro com 29,9%. A PEIC é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins. Para a obtenção dos dados são entrevistadas 500 famílias em Palmas nos últimos dez dias do mês antecedente.