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Cultura

Foto: Lucas Nascimento

Nesta terça-feira, 20, a capital tocantinense completa 25 anos de criação. No Museu Histórico do Tocantins - Palacinho, onde funcionou a primeira sede do poder executivo estadual, boa parte da história do início da capital está preservada e em exposição para quem quiser saber mais sobre as origens da cidade que surgiu com a criação do Tocantins.

Em painéis históricos e exposições, os visitantes podem conferir de perto itens como a pedra fundamental da cidade, o primeiro gabinete do governador e o carro oficial utilizado na época.  Também estão guardadas no museu fotos da primeira escola da cidade, o então Colégio Estadual de Palmas, hoje Colégio da Polícia Militar, e registros da missa celebrada na data do lançamento da pedra fundamental de Palmas.

De acordo com a historiadora Élida Sabino da Silva, técnica da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), o local escolhido para a construção da capital foi definido estrategicamente no centro geográfico do Estado, entre a margem direita do Rio Tocantins e a Serra do Lajeado. “Houve a discussão para que cidades já existentes fossem a capital. Mas foi decido que aqui seria o melhor local em diversos aspectos, inclusive para que tivesse uma identidade e história próprias”, destaca.

Ainda no museu, é possível conhecer a Capela Santa Rita de Cássia, a primeira edificação religiosa de Palmas, além de visitar a Biblioteca Darcy Chaves Cardeal, onde estão disponíveis para pesquisa diversas obras de autores tocantinenses. Livros que retratam com detalhes a história de criação do Estado e da capital e trazem curiosidades sobre a cidade. Segundo a historiadora Vanja Mª Piagem da Luz, também técnica da Seduc, o nome da capital, por exemplo, foi escolhido em homenagem à Comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista da região, em 1809. “O grande número de palmeiras na região também influenciou na escolha”, complementou. (Ascom Seduc)