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Cultura

Foto: Divulgação

Na noite deste sábado, 24, foi realizada a tradicional Festa Africana em Palmas que contou com a participação de centenas de pessoas dentre estudantes e até representantes da Embaixada Africana. O evento celebrou a cultura, costumes, culinária e dança do País que tem um termo de cooperação com o Brasil e com o Tocantins para o intercâmbio de estudantes.

A Festa foi realizada pelo grupo Afroeventos que tem à frente o estudante de Administração da Universidade Federal do Tocantins – UFT – Aires Panda que abriu o evento ressaltando o objetivo da celebração. “ Hoje é um prazer celebrarmos nossa cultura num País que nos acolheu e que tem tantas semelhanças com nosso País”, disse.

Representando a UFT, o pró-reitor da UFT, George França falou da satisfação da Universidade em receber os estudantes africanos. “Para nossa Universidade é um orgulho poder receber estes estudantes”, disse. Atualmente são cerca de 40 estudantes africanos na Universidade. O representante da Embaixada da África relatou a necessidade de parceria com o Brasil e disse através da cooperação muitos estudantes realizam o sonho de fazer um curso superior.

Homenageado como apoiador do evento, o empresário do Tocantins, Osvaldo Durães ressaltou as semelhanças e identidade da África com o País. “O Brasil é um da África, sou um admirador da cultura e não poderia deixar de estar aqui apoiando um evento dessa magnitude. O samba, a capoeira... Defendo que a riqueza e diversidade da cultura africana deve ser repassada nas escolas e ser mais difundida aqui no Tocantins e acima de tudo respeitada”, ponderou.

Conscientização

Representando os Movimentos Sociais a jornalista Maria José Cotrim falou da necessidade de conscientização com relação às questões étnicos raciais no Tocantins. “ Hoje é um momento de celebração, de alegria mas também de conscientização porque ainda há enraizado na nossa sociedade preconceito e discriminação com relação à cultura africana. Os estudantes que aqui residem ainda passam por vários desafios diariamente. A valorização da cultura africana é algo necessário e que precisa acontecer todos os dias”, relatou.

Um desfile mostrou o colorido das vestes utilizadas nos países africanos e além disso a dança e o cardápio também mostraram um pouco da cultura.