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Estado

Foto: Divulgação

A Marinha do Brasil agraciou, na manhã desta última quarta-feira (11/6), a presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, desembargadora Ângela Prudente, com sua mais alta condecoração, a admissão no grau de Comendador do Quadro Suplementar da Ordem do Mérito Naval. A entrega da homenagem foi feita no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, em cerimônia de comemoração dos 149º Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, data Magna da Marinha.

A Ordem do Mérito Naval só é entregue à autoridades quando outorgadas pela Presidente da República, Dilma Rousseff. A condecoração foi entregue à desembargadora pelo Almirante de Esquadra Álvaro Luiz Pinto, ministro do Superior Tribunal Militar. Para a presidente do TJTO,  o momento é um importante registro em sua vida jurídica. "Me sinto feliz e lisonjeada com uma honraria de tamanha envergadura, marcando minha carreira como magistrada", declarou.

O evento que contou com as presenças do almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, comandante da Marinha e do ministro de Estado da Defesa, Celso Amorim, também foi acompanhado por familiares da desembargadora Ângela Prudente  e diversas autoridades civis e militares do Brasil.

Ordem do Mérito Naval

Criada pelo Decreto nº 24.659, de 11 de julho de 1934, destina-se a premiar autoridades, instituições e personalidades que tenham prestado relevantes serviços a Marinha do Brasil. A Marinha do Brasil comemora o aniversário da Batalha Naval do Riachuelo relembrando e reverenciando seus vultos históricos, a cada 11 de junho. A Batalha Naval do Riachuelo é considerada, pelos historiadores, como uma batalha decisiva da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1864-1870) – o maior conflito militar na América do Sul, somente superado em vítimas no Novo Mundo pela Guerra Civil Americana (1861-1865). A importância da vitória nessa batalha está ligada ao fato que, até aquela data, o Paraguai tinha a iniciativa na guerra e a Marinha do Brasil inverteu a situação, garantindo o bloqueio e o uso pelo Brasil dos rios, que eram as principais artérias do teatro de operações de guerra. (Ascom TJ)