Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Educação

A exibição do documentário "Memórias (In)visíveis: Retratos do Tocantins LGBT" e outros filmes com enfoque em lutas sociais marca, nesta quarta-feira (02), a retomada das atividades do Cineclube da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Palmas, que volta a ter edições mensais. A reestreia local do projeto de extensão, que também é realizado em outros câmpus, ocorre a partir das 19h no Cine Sesc Palmas.

O evento também marca a quarta reunião preparatória dos alunos do Curso de Jornalismo da UFT para o Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecom 2014), que acontece de 19 a 26 de julho no estado de Alagoas. Este último pré-encontro representa o fim de uma preparação ativa antes do Enecom, que como esta edição do Cineclube da UFT em Palmas pauta o combate às opressões.

Fruto do projeto de extensão "Retratos do Tocantins Homossexual: trajetórias de sujeitos políticos LGBT" e dirigido pela professora da UFT Bruna Irineu, o documentário "Memórias (In)visíveis..." aborda a diversidade sexual no estado e as trajetórias dos indivíduos entrevistados no meio social, sob o ponto de vista da comunidade LGBT. "O estado é jovem, as lutas de gênero têm em torno de dez anos apenas. Tudo é muito novo, e poucas pessoas estão discutindo, mas estamos em um processo de consolidação que está cada vez mais se fortificando", comenta a professora, enfatizando que a importância das militâncias está além de buscar um número maior de pessoas para a causa, mas também em manter o otimismo em meio aos retrocessos que surgem ou podem surgir em contrapartida.

O debate após a exibição dos filmes vai contar com a participação das alunas integrantes do Centro Acadêmico de Jornalismo (Calangos), Isa Gratão e Laura Pedrini, além da jornalista Dani Braga e de representantes do Movimento Universitário da Diversidade Sexual (Mudas).

Pró-Saia 

Com o desafio de ressaltar as ações sociais urbanas, os organizadores desta sessão do cineclube convidam os espectadores a comparecer ao evento, sejam mulheres ou homens, vestindo saias, em sinal de adesão ao movimento Pró-Saia. A ideia da provocação é, simbolicamente, manifestar posição contrária a todos os tipos de opressão. (Ascom UFT)