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Saúde

Foto: Márcio Vieira Os impactos e avanços do programa no Estado foram apresentados no seminário Os impactos e avanços do programa no Estado foram apresentados no seminário

O Programa Mais Médicos, criado após discussões acerca da baixa relação entre o número de médicos por habitante no Brasil, tem representado grandes avanços para saúde pública no Tocantins. Os impactos e avanços do programa no Estado, que é decorrente das parcerias firmadas entre governo federal, estadual e municípios, foram apresentados no seminário "Mais Médicos para o Brasil, mais saúde para Brasileiros", que ocorreu no auditório da Justiça Federal na tarde desta quinta-feira, 3. 

O seminário, que acontece em 40 cidades, tem como objetivo mostrar a evolução do programa. No Tocantins, é uma realização do Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Segundo o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, André Bonifácio, o programa Mais Médicos é muito mais do que provimento de profissionais. "O programa traz fortalecimento da qualificação profissional através de vagas para qualificação e pós-graduação. É investimento em rede de serviços e a integração do acesso à saúde através da atenção básica", explicou.

A criação de vagas na graduação, residência para formação de especialidades e a interiorização de especialidades são ações do Mais Médicos para garantir atendimento a toda a população, aliados à construção, reforma e ampliação de unidades básicas de saúde. No Tocantins, 97 unidades foram construídas e 243 passam por obras.

André Bonifácio, que representava o ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou como um dos avanços no Tocantins a redução em 20% no encaminhamento de pacientes a hospitais. Além disso, os 75 municípios que solicitaram médicos do programa Mais Médicos foram atendidos e 142 médicos atuam no Estado, atendo a quase 500 mil pessoas. Com a ampliação do atendimento da atenção básica de saúde, houve também um aumento de 38% nos atendimentos continuados e 45% nas pequenas urgências. O tratamento a pacientes com diabetes cresceu 23,5%, atendimentos de pré-natal 16%, e  atendimentos na saúde mental 6,1%.

Para o secretário de Estado da Saúde, Luiz Antônio Ferreira, o Estado busca dar apoio para que os municípios consigam desempenhar seus papeis perante a saúde pública. "O Sistema Único de Saúde [SUS]  necessita da integração entre governo federal, estadual e municípios. O que estamos fazendo é fortalecer os municípios para que exerçam o papel deles, que é o da atenção básica, e assim desafogar o atendimento à média e alta complexidade, que é de responsabilidade do Estado", afirmou.