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Foto: Divulgação

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O Movimento Encrespa Tocantins realiza nesta quinta-feira, 20, Dia da Consciência Negra, várias oficinas de valorização do cabelo crespo. O movimento, coordenado pela jornalista Maria José Cotrim, propõe o combate ao preconceito racial e valorização da identidade.

À tarde as integrantes do grupo farão palestra e Oficina em Taquaruçu na Escola Integral Sueli Reche e à noite a partir das 19 horas no hall da Faculdade Católica, na Teotônio Segurado. O grupo fará oficinas de cuidados com cabelos crespos, penteados, amarração de lenços e turbantes e ainda maquiagem para a pele negra.

Na Católica será realizada uma palestra “Uma questão de identidade” que levantará uma discussão sobre a necessidade da valorização cultural e abrirá espaço para compartilhar histórias e vivências de superação do preconceito.

Segundo informou a coordenadora do grupo o desafio é fazer com que a sociedade discuta as políticas sociais e raciais durante todo o ano. “ O dia 20 é um dia de reflexão e uma data que precisa de fato trazer um debate pé no chão sobre as questões raciais no Brasil e no Tocantins. Nosso movimento prega a autoafirmação e valorização do cabelo crespo para quebrar os estereótipos negativos que existem na sociedade. Ainda temos que romper essas barreiras porque esse conceito disseminado de que existe cabelo ruim e cabelo ruim afeta a formação da identidade principalmente de nossas crianças”, disse.

O Movimento vai expandir as atividades para levar as discussões para escolas e principalmente bairros da Capital além de eventos previstos em outros municípios.

As oficinas são ministradas pelas jornalistas Maria Antonia Perdigão e Thaís Souza, além de Raquel Ribeiro, Daiane Biazoto, Nayara Rodrigues e Saly dos Reis, todas integrantes do Movimento.