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Saúde

Foto: Imagem ilustrativa/ Da Web

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O Tocantins possui taxa de cura de 87,7% para hanseníase. O nono melhor percentual no ranking divulgado pelo Ministério da Saúde. O percentual é resultado do trabalho de divulgação da doença e adesão ao tratamento gratuito, que é oferecido somente no Sistema Único de Saúde (SUS). 

No Tocantins, segundo dados do Programa Estadual da Hanseníase, em 2013 foram diagnosticados 888 casos novos de doença, enquanto que em 2014, de janeiro a outubro, foram identificados 642 casos.

“Mais do que comemorar o resultado apresentado, é importante aumentar os esforços para que haja a quebra da cadeia de transmissão da doença, que pode incapacitar se não for realizado o diagnóstico precoce e iniciado o tratamento”, reforça técnica da Área da Hanseníase da Secretaria do Estado de Saúde (Sesau), Maria Isabel Monici. 

Por isso, o secretário estadual de Saúde, Samuel Bonilha, lembra que este é o momento para reforçar a orientação do autocuidado por aqueles que já tiveram o diagnóstico e reforçar a busca ativa por aqueles possíveis contatos dos portadores da doença, para que o diagnóstico precoce seja oportunizado com o início do tratamento rapidamente. 

Luzes

Para reforçar o Dia Mundial do Hanseniano, lembrado neste sábado, 24, a Sesau orientou os municípios tocantinenses a adotar as luzes temáticas ‘Ligth-Red’, ‘Mauve’ e ‘No color straw’ na iluminação de prédios e áreas de circulação, com o intuito de alertar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce da hanseníase, abandono do preconceito contra o portador e seus familiares.

Hanseníase

A hanseníase é uma doença contagiosa causada por uma bactéria e que é transmitida pelo contato prolongado com a pessoa portadora não tratada. Os primeiros sintomas são manchas vermelhas ou brancas, com perda de sensibilidade, em qualquer parte do corpo.  A doença afeta a pele e os nervos e pode causar deformidades físicas se não tratada. 

“O importante é lembrar que poucos dias após o início do tratamento, o bacilo deixa de ser transmitido aos contatos do portador da doença”, reforça a diretora de Doenças Não Transmissíveis e Transmissíveis, Adriana Cavalcante. (Ascom Sesau)