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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O humorista Paulo Vieira aproveitou a sessão solene de homenagem para fazer um apelo pela valorização da cultura no Estado. Ele disse que se sentiu feliz e honrado com a homenagem da Casa de leis, realizada a pedido do deputado líder do governo, Paulo Mourão (PT). “ A Assembleia Legislativa do Tocantins precisa fazer as pazes com os artistas”, disse ao relembrar que a ultima vez que esteve na Casa de leis foi para protestar contra a extinção da secretaria de cultura na gestão passada.

Paulo citou ações e demandas da classe artística. “ Maioria do orçamento da cultura é de emendas,  queria muito pedir que as emenda pelo menos 50% sejam destinadas para projetos verdadeiramente culturais, estruturantes  e não só para shows de agropecuária”, disse. Outro pedido dele é que o Fundo Estadual de Cultura seja específico para a área.

O humorista citou ainda que segundo o censo de 2010 o Estado ficou em último lugar com relação a equipamentos culturais.“ Tem muito teatro para construir, muita galeria de arte, muita biblioteca para construir”, disse ao pedir ainda a criação da lei estadual de incentivo à Cultura.

“Essa honraria para mim  é a mais importante porque disse que se sentiu homenageado por todo o povo do Tocantins”, disse. Ele chegou a pedir que os parlamentares ajam com mais amor e sabedoria pela cultura.

O secretário de Cultura, Melck Aquino também falou na sessão e disse que a cultura estava abandonada no Estado. Ele falou das primeiras ações que a atual gestão está tomando com relação á área como o pagamento dos editais de cultura que não foram feitos pelo governo anterior.

O deputado do PT, José Roberto Forzani comentou as cobranças de Paulo Vieira e disse que é necessário "uma melhor organização dos artistas para lutar por mais recursos". Vários deputados estaduais parabenizaram Paulo Vieira pela conquista do prêmio Quem Chega Lá e exaltaram o talento do artista.

Damaso responde

O presidente da Assembleia, Osíres Damaso falou sobre as reivindicações do humorista e disse que a extinção da cultura foi uma ação do governo anterior e não de autoria da Assembleia. Sobre a Lei de Incentivo à cultura o presidente disse que o parlamento está à disposição para tratar do assunto mas que a iniciativa tem que vir do Executivo. Sobre as emendas parlamentares ele disse que a cultura é a que mais recebe destinação dos deputados.