Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Foto: Tharson Lopes

O deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa passou a manhã desta segunda-feira, dia 1º, tentando negociar com os dirigentes de sindicatos dos servidores do Poder Executivo um acordo sobre o reajuste da data-base do Poder Executivo. As lideranças sindicais chegaram cedo ao Palácio Araguaia, prometendo não sair de lá enquanto não fossem recebidas pelo governador Marcelo Miranda.

Mourão conversou com os dirigentes de sindicatos e associações ainda no Palácio Araguaia, os quais concordaram em se deslocar até a Secretaria da Administração – Secad - para uma reunião com a equipe econômica do governo, formada pelos secretários de Administração, Jeferson Oliveira, Planejamento, Davi Gouveia, Fazenda, Paulo Afonso Teixeira e Procurador Geral do Estado, Sérgio do Vale.

Paulo Mourão enfatizou a dificuldade do governo em pagar a data-base em parcela única, como querem os representantes de sindicatos. A proposta do governo é pagar o índice em três parcelas, sendo uma de 1% este ano e as outras duas em janeiro (3.3407%) e maio (4%) de 2016, já as progressões até 2014 seriam pagas de imediato. O índice da data-base é 8.3407% e os sindicalistas não abrem mão de receber o reajuste em parcela única.

Diante do impasse, o líder do governo propôs estudar com a equipe econômica uma nova proposta para ser apresentada aos dirigentes de sindicatos. A nova proposta será apresentada em reunião na manhã desta terça-feira, às 8h30, na Secretaria de Planejamento -Seplan. Paulo Mourão cancelou outros compromissos agendados e passou a tarde desta segunda-feira reunido com a equipe econômica do governo discutindo o assunto. A proposta deve melhorar a forma de pagamento da data-base ainda em 2015 e deixar a incorporação das progressões para 2016. Segundo o Deputado, o governo não tem condições de pagar as progressões e a data-base ao mesmo tempo. “O Estado alcançou o limite de 49,2% do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal com pagamento de pessoal”, justificou.