Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, Valdemar Junior (PSD) adiantou ao Conexão Tocantins em entrevista nesta quinta-feira, 18, que vai ouvir primeiro as categorias de servidores antes de fazer o relatório de análise do projeto do governo que trata do parcelamento da data-base. O projeto é o motivo de greve desencadeada pelo quadro geral e que já está no terceiro dia.

“Não vi projeto ainda, vou primeiro analisar com assessoria jurídica com relação á legalidade.Se tiver ilegal vou rejeitar de cara se tiver legal vou ouvir as categorias. Não vou votar ás pressas nem muito menos sem ouvir os servidores”, garantiu. Valdemar recebeu representantes dos grevistas e deu a mesma garantia a eles. O deputado farpa reuniões setoriais antes da votação na Comissão.

Questionado sobre o posicionamento do deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (PTB) que já adiantou voto pela inconstitucionalidade da matéria Valdemar disse que é preciso analisar minuciosamente.. “ Esse projeto tem que estudar por inteiro para emitir opinião principalmente com relação á fundamentação legal”, disse.

Com a garantia de Valdemar o próprio presidente do Sindicato, Cleiton Pinheiro já disse ao Conexão Tocantins que  a categoria vai analisar a possibilidade novamente em nova Assembleia na tarde de hoje em frente à Secad. O presidente da CCJ pediu a suspensão dôo movimento grevista já que a Assembleia se comprometeu em negociar e ouvir aas categorias. “A Assembleia está dando garantia de dialogo e conversa e não justifica greve continuar se estamos discutindo e não colocamos ponto final, greve é radicalismo  e a população não pode ser prejudicada”, disse.

O deputado fez o posicionamento tranquilizando os servidores da tribuna da Casa de leis na sessão desta quinta-feira. "Data-base é lei, data-base nada mais é que a correção financeira das perdas do anterior. Quero dar tranquilidade as servidores públicos, sejam de qualquer categoria, de que a CCJ primará pela legalidade e iremos antes de definir relator e relatório reunir com todos os servidores para definir rumo", disse.

O deputado Amélio Cayres que é presidente da Comissão de Finanças, onde o projeto vai tramitar após a CCJ, já fez o compromisso de também ouvir os servidores com relação ao projeto.

A greve

O comando de greve está indo em todos os órgãos da administração estadual para tentar convencê-los a aderir ao movimento. A greve deve ser suspensa enquanto a Assembleia analisa o projeto.