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Cultura

No próximo domingo (23) terminam as celebrações em homenagem à Nossa Senhora D’Abadia, com uma missa solene, às 09 horas, na Igreja de Nossa Senhora D’Abadia. A festa deste ano, que teve como rei Pedro Lucas Amorim Medeiros e como rainha Margarete Amorim Rocha, iniciou no dia 11 de agosto, com a Alvorada Festiva, e depois dos nove dias de novenas prossegue neste fim de semana, com diversas atividades abertas à comunidade.

Nesta quinta (20) ocorre o tradicional encontro das folias, às 15h30, na Praça Levy de Queiroz, reunindo as folias do Mirador, da Vassoura e do Carijó. Nos outros dias, os eventos ocorrem na Igreja da Nossa Senhora D’Abadia: na sexta (21), às 08 horas, acontecerá a “Esmola geral”;  no sábado (22), será realizada a Missa de Coroação de rei e rainha da festa, às 19h30; e no domingo (23), a partir das 09 horas, a missa solene de Nossa Senhora D’Abadia, que marca o fim das festividades deste ano.

Segundo Margarete Amorim Rocha, rainha deste ano e neta do idealizador da festa, as celebrações em homenagem à Nossa Senhora D’Abadia, cujo dia é comemorado em 15 de agosto, têm  atraído mais devotos a cada ano, e conta com total apoio da comunidade, do município e da Igreja Católica, representada em Peixe pelo padre e administrador da paróquia  Luiz Alberto da Silva. “É uma festa católica, que tem a benção e apoio do padre Luiz Alberto, e que conta também com a colaboração da comunidade, que contribuiu com doação de alimentos e serviços voluntários, auxiliando em todos os preparativos”, destaca ela.

História

Embora as missas em homenagem à Nossa Senhora D’Abadia fossem realizadas em Peixe há muitos anos, as festividades de fato tiveram início apenas em 1969 – os idealizadores do festejo foram Manuel Pereira Rocha e Maria Segurado de Queiroz Rocha, avós de Margarete. Ela conta que a família era devota da santa, mas que a ideia de realizar a festa surgiu depois de um problema passado pelo pai, Antonio Romualdo Rocha Sobrinho: “Pelo que a nossa família contava, certa vez o meu pai pegou uma carona com um amigo caminhoneiro, e voltava para Peixe, quando eles foram atacados por ladrões, que queria roubar a mercadoria. Meu pai foi amarrado e jogado dentro de um buraco, enquanto os ladrões lidavam com o outro, e nessa situação, ele fez um pedido à Nossa Senhora D’Abadia, que intercedesse em favor dele. Depois de um tempo, as cordas se afrouxaram, e meu pai a muito custo conseguiu chegar em casa, contando a história aos meus avôs, que decidiram então organizar a festa”, conta ela.