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Estado

Foto: Divulgação

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Na reunião de negociação ocorrida na tarde dessa terça-feira, 20, em São Paulo (SP), entre a Comissão Bancária Nacional de Negociações e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi apresentando a proposta econômica de 7,5% de reajuste salarial e retiraram o abono de R$ 2.500 mil oferecido antes. O presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins (SINTEC-TO), Crispim Batista Filho está participando das negociações.

Anteriormente a primeira proposta da Fenaban foi o reajuste salaria de 5,5% mais abano de R$ 2.500 mil. A proposta apresentada hoje continua não atendendo as reivindicações dos bancários, sendo que novamente não repõe sequer a inflação oficial de 9,88%. Para o presidente é vergonhoso a maneira que a Fenaban vem tratando a categoria e lamenta a falta de avanços.

“A greve continua. Queremos voltar com uma proposta realmente digna de ser apresentada nossos bancário”, destacou Batista Filho.

As negociações seguem nesta quarta-feira, 21, às 11h. Os dirigentes sindicais pressionam os bancos visando a melhoria da proposta patronal que contemple ganho real e atendimento de outras reivindicações dos bancários.

A paralisação da categoria no Estado do Tocantins completou quinze dias nesta terça-feira, 20, e no Tocantins, do total de 165 agências, 119 agências estão fechadas.

Reivindicações

As principais reivindicações são: reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais ganho real); PLR equivalente a 3 salários mais R.246,82; Piso de R$ 3.299,66 (salário mínimo do Dieese, valor de junho); Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R8,00 ao mês; Melhores condições de trabalho; Fim das metas abusivas e do assédio moral; Isonomia entre os empregados pré e pós 1998 nos bancos públicos; Garantia do emprego; Fim das filas com mais contratações de bancários; Combate às terceirizações e luta contra a aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal; Plano de Cargos e Salários (PCS) para todos os bancários; Igualdade de oportunidades com o fim das discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).