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Economia

Foto: Divulgação

Na manhã desta quinta-feira, 21, representantes do comércio, agronegócio, Prefeitura de Palmas e Governo do Estado reuniram-se na Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa) para tratarem do decreto que altera o trânsito de veículos de carga no perímetro urbano de Palmas.

O presidente da Acipa e do Conselho de Inovação e Desenvolvimento Econômico de Palmas (Cidep), Kariello Coelho, comentou as definições da reunião. “Discutir as melhores alternativas com todos que estão diretamente envolvidos, vai fazer toda diferença quando o decreto for colocado em prática. Dividimos as próximas discussões por setores, com o objetivo de identificar melhor as dificuldades de cada um. Assim, poderemos apresentar sugestões mais consistentes à Prefeitura”, disse.

O representante da EHL, Wilmar Bastos, deu a sua sugestão. “Uma medida paliativa seria criar um corredor para caminhão. É importante que se discipline mas, sem prejudicar a economia em função disso e ver o que é viável.  O Brasil está passando por um momento que precisa de investimento e, algumas proibições com certeza inibem investimento”, destacou.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Tocantins (Aprosoja), Ruben Ritter, destacou sua inquietação referente ao tema. “O que nos preocupa, muitas vezes, é que o próprio poder público não reconhece a importância que é a soja na economia. Então, você restringir a passagem de caminhões de soja no perímetro de Palmas chega a ser um absurdo, porque, se algo ainda move a nossa economia é o agronegócio. O que nós propomos é que seja criado um caminho determinado e específico para esses caminhões passarem”, reforçou.

A presidente da Associação Tocantinense de Supermercados (Atos), Maria de Fátima de Jesus, reforça a importância de se ter uma discussão. “A prefeitura tem essa vontade de melhorar e regulamentar e nós queremos participar.  A gente sabe que tudo o que foi proposto não é possível nesse momento, então, vamos fazer nossas ponderações, considerações e mostrar como nós podemos hoje, viabilizar nossas empresas e também contribuir um pouco mais com a mobilidade de Palmas”, disse.

O secretário municipal de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito, Christian Zini, reforçou a preocupação do município. “Nossa ideia é ouvir todos os lados e provocar uma discussão organizada, e a Associação Comercial, o Cidep a CDL tem tido um papel fundamental.  Não tem como se falar em desenvolvimento urbano se não se falar em mobilidade urbana. O que a gente precisa é regulamentar, então, se os empresários participarem eu acredito que todos sairão ganhando”, salientou.