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Saúde

Foto: Divulgação

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Preocupação nacional, as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti também acendem os sinais de alerta no Tocantins, principalmente neste período de intensas chuvas. Dentro deste contexto, uma parceria entre as Secretarias de Estado da Educação (Seduc) e da Saúde (Sesau) traz como objetivo traçar ações e projetos para prevenir e combater a proliferação de doenças como a dengue, a chikungunya e o zikavírus. Uma reunião de trabalho com técnicos das duas Pastas foi realizada na sede da Seduc, na tarde desta quarta-feira, 27.

Com um grande contingente de pessoas, entre os mais de 190 mil estudantes e os cerca de 20 mil professores, a Seduc é uma grande aliada da saúde pública, conforme o biólogo da Secretaria Estadual da Saúde, Marcos Timóteo Torres, técnico da Sala Estadual de Coordenação e Controle da Dengue, Chikungunya e Zika.

“Nosso objetivo é articular com outras secretarias e outras representações estaduais para, juntos, trabalharmos efetivamente ações de controle dos vetores dessas doenças. A Seduc é uma formadora de opinião e possui uma grande rede de estudantes e professores que podem ser mobilizados tanto em ações pontuais, como em ações ao longo do ano”, destacou.

Presente na reunião, o diretor de Projetos Educacionais da Seduc, Felipe Carvalho destacou o potencial mobilizador da Seduc, levando em consideração sua estrutura que conta com 13 Diretorias Regionais de Ensino (DRE) e mais de 530 escolas da rede estadual. “A proposta é fazer uma grande mobilização para que possamos trabalhar e que nossos alunos e professores possam ser agentes das ações planejadas”, completou.

Ações

De acordo com o gerente de Projetos Educacionais da Seduc, Júlio César da Rocha, que participa das reuniões do Comitê Estadual de Mobilização Contra o Aedes Aegypti, da Secretaria da Saúde, um plano de ações está sendo traçado. Conforme o técnico da Seduc, a meta é que as ações sejam iniciadas já no início do ano letivo, a partir de 15 de fevereiro.

Segundo Júlio César, grupos condutores estão sendo formados, com a participação das escolas estaduais da Capital. As escolas, estrategicamente selecionadas, estão sugerindo ações e projetos que farão parte do grande plano de ações a ser lançado em nível estadual.

Entre as iniciativas previstas estão ações como o projeto Agente Mirim, que visa inserir os alunos no monitoramento da proliferação dos mosquitos vetores de doenças. Conforme o planejamento, os alunos participantes receberão material de coleta de larvas, que serão levadas às escolas e, posteriormente, recolhidas por laboratoristas da Sesau para análise.

Outra ação é a confecção de armadilhas para capturar larvas do Aedes Aegypti. Chamadas de mosquitérios, essas armadilhas são de simples confecção e têm a capacidade de “aprisionar” os ovos dos mosquitos. “Em conjunto com essas ações, não podemos deixar de orientar os alunos no sentido de eliminarem focos de criação dos vetores”, completou Marcos Timóteo.