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Polí­tica

Foto: Divulgação

O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Tocantins reuniu-se no último final de semana para discutir a conjuntura nacional frente ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, eleições municipais de 2016 e a participação do PT no governo Marcelo Miranda (PMDB). O evento aconteceu no último final de semana nos dias 30 de abril e 1º de maio, no Hotel Turim, em Palmas/TO e contou com a participação do senador Donizeti Nogueira.

Apesar de uma ala do Partido dos Trabalhadores estar insatisfeita com a aliança com o PMDB no Estado, depois que o diretório estadual do partido do governador Marcelo Miranda decidiu apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, no encontro decidiu-se que seria mantida a participação do PT no governo. 

O presidente regional do Partido dos Trabalhadores, Júlio César Brasil, e o deputado estadual José Roberto Forzani, chegaram a demonstrar publicamente a insatisfação com as deputadas federais do PMDB, Dulce Miranda e Josi Nunes que votaram a favor do impeachment na Câmara dos Deputados. 

No encontro deste último final de semana os membros do diretório estadual do PT votaram e aprovaram a manutenção da participação no governo. Foram 18 votos a favor de permanecer no governo e 5 votos contrários a manter o apoio. Participaram das discussões militantes de todo o Estado, mas só os membros do diretório estadual votaram. 

Ódio alimentado

O senador Donizeti Nogueira destacou que ódio alimentado contra o Partido dos Trabalhadores é porque seus governos trabalharam pela diminuição das desigualdades sociais, com objetivo de emancipar o povo brasileiro. “Não fizemos a principal mudança que devolveria ao povo o que é do povo, a reforma política. Agora é hora de enfrentar o golpe e ir à luta para depois fazermos uma crítica mais profunda e corrigir os rumos”, disse.

O parlamentar acredita que o eventual governo do vice Michel Temer, caso a presidente Dilma sofra o impeachment, já é o mais temido porque, segundo ele, é fruto de um golpe e representa o retorno das privatizações, retrocessos nos direitos trabalhistas e nos programas sociais. “Eles estão preocupados com nossos acertos, com a dignidade que o PT devolveu para o povo, nas mulheres empoderadas no Brasil, pela política que tenta extinguir a escravidão moderna das empregadas domésticas, com a nossa militância nas ruas e nas redes sociais”, concluiu.

Para Vivian Farias, da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores é preciso levantar a cabeça e ter orgulho de todas as lutas. “Se tem uma coisa que temos que ter orgulho é da autenticidade, honestidade e da coragem da presidenta Dilma”, disse.

Presidente do PT

O presidente estadual do PT no Tocantins, Júlio César Brasil acredita que as maiores conquistas do povo foram nas ruas e é nas ruas que o povo tem que lutar pela manutenção de seus direitos e de sua escolha para a Presidência da República. “Precisamos reforçar a democracia, vamos à luta para impedir que os golpistas que querem um atalho para chegar ao poder, não consigam passar”, ressaltou.

Também estiveram presentes o deputado estadual José Roberto Forzani, a deputada estadual Amália Santana, os secretários estaduais da Educação, Adão Francisco de Oliveira, da Cidadania e Justiça, Gleidy Braga, o presidente da Ruraltins, Pedro Dias, o prefeito de Couto Magalhães, Ezequiel Guimarães, o prefeito de Arapoema,  Assilon Soares, o prefeito de Aliança, Zé Pequi, o vereador de Gurupi, Cabo Carlos, a secretaria de Mulheres do PT municipal de Palmas, Maria Vani, o mediador Dircel Moura, a secretária estadual de organização do PT, Márcia Barbosa, a secretaria estadual de movimentos populares, Eutália Barbosa, além de coordenadores das macrorregionais e pré-candidatos.